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Cotidiano

Lava Jato mira ex-executivos da Odebrecht por propina

63ª fase. Operação tem o objetivo de esclarecer suspeitas de pagamentos dos executivos a ex-ministros do PT

Bruno Hoffmann

22/08/2019 às 01:00

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A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira a 63ª fase da operação Lava Jato

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira a 63ª fase da operação Lava Jato | /Marcelo Gonçalves/Sigmapress/Folhapress

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira a 63ª fase da operação Lava Jato, que tem como alvos de mandados de prisão os ex-executivos da Odebrecht Maurício Ferro, genro de Emilio Odebrecht, e Nilton Serson. O ex-presidente da Braskem, empresa do grupo, Bernardo Gradin é alvo de mandado de busca.

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A fase da operação tem como objetivo esclarecer suspeitas de pagamentos dos executivos aos ex-ministros de governos petistas, Antonio Palocci e Guido Mantega.

Os repasses estariam relacionados a edição das MPs (Medidas Provisórias) 470 e 472, que instituíram refinanciamento de dívidas fiscais que beneficiaram as
empresas.

Segundo o Ministério Público Federal, Mantega teria recebido R$ 50 milhões pela transação. A operação teria sido feita por meio do setor de propinas da Odebrecht, registrada na conhecida planilha "Pós Itália", e paga pela Braskem.

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Como parte do Grupo Odebrecht, a Braskem também firmou acordo de leniência com o Ministério Público Federal. Com o material disponibilizado, as investigações apontaram que Ferro, que era diretor jurídico da empresa, celebrou ao menos 18 contratos advocatícios fraudulentos com Serson de 2005 a 2013 para esconder o pagamento de propinas.

A fraude teria gerado ao menos R$ 78,1 milhões em repasses para Serson. Um dos contratos, segundo o Ministério Público Federal, tratava justamente das discussões sobre o crédito de IPI, mesmo contexto em que ocorreram os crimes investigados.

Ambos os executivos teriam ainda mantido contas no exterior para receber os valores, transferidos por meio do setor de propinas da empresa. (FP)

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