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Esses detritos viajam a cerca de sete quilômetros por segundo | Pixabay
O ambiente orbital da Terra enfrenta uma crise crescente causada pelo acúmulo de lixo espacial, com satélites desativados, fragmentos de foguetes e destroços de colisões.
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Esses detritos viajam a cerca de sete quilômetros por segundo, o que faz com que até pequenas partículas representem uma ameaça grave para satélites ativos, naves espaciais e estações orbitais, como a ISS e a Tiangong.
Estudos indicam que partículas de óxido de alumínio podem levar décadas para alterar a composição atmosférica, o que reforça a necessidade de políticas internacionais para limitar o lixo espacial e coordenar o uso das órbitas terrestres.
O equilíbrio entre o avanço tecnológico e a preservação do ambiente orbital dependerá de cooperação global, inovação em escudos e sistemas de limpeza, e de um novo compromisso com a sustentabilidade no espaço.
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O problema se agrava com o avanço das megaconstelações privadas. Apenas a Starlink, da SpaceX, já colocou quase 8 mil satélites em órbita desde 2018 e planeja chegar a 40 mil.
Projetos semelhantes, como Kuiper (Amazon), OneWeb, Telesat e StarNet, ampliam ainda mais a densidade orbital, elevando o risco de colisões e possíveis impactos em serviços essenciais de comunicações e navegação a TV e meteorologia.
Confira os principais riscos desse lixo:
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Para reduzir os danos, satélites e estações contam com escudos multicamadas de até 15 cm, feitos de Kevlar, alumínio, fibra de carbono e fibra de vidro. Esses sistemas são testados em laboratórios da NASA e da Universidade de Pádua, onde são simuladas colisões a velocidades de até 7 km/s.
Além disso, satélites em órbita baixa podem ser propositalmente desacelerados para reentrada controlada, queimando na atmosfera. Já os objetos maiores são direcionados para órbitas “cemitérios” ou depositados no Ponto Nemo, no Pacífico, a área mais isolada do planeta.
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