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Governador do Pará, Helder Barbalho, participou do primeiro dia de COP30 | Toninho Castro | Gazeta de S. Paulo
O anúncio da primeira rodada de financiamento do Fundo de Perdas e Danos, criado há menos de dois anos na COP28, ocorreu nessa segunda-feira (10/11), primeiro dia da COP30.
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O mecanismo é voltado para apoiar os países que mais sofrem com os impactos do aquecimento global.
Além disso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva firmou ser “mais barato financiar o clima do que guerras” e Andrea Corrêa Lago assumiu como presidente da COP30.
Veja fotos do primeiro dia de COP30.
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Um dos pontos altos do dia foi o Fundo de Perdas e Danos “sair do papel”. Ana Toni, diretora-executiva da conferência, afirmou que essa COP é a da implementação, com foco em resultados práticos e mensuráveis.
“O grande desafio do Fundo de Perdas e Danos era sair do papel. Agora ele começa a operar, financiando projetos que chegam na ponta. Esse é um passo essencial para transformar compromissos em resultados concretos”, destacou Toni.
A COP 30 começou oficialmente com a posse do presidente do evento, o embaixador brasileiro André Corrêa do Lago.
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Em seu primeiro discurso, ele alertou sobre as tragédias climáticas recentes (como nas Filipinas e no Paraná) e enfatizou que a conferência deve apresentar soluções.
"Estamos reunidos aqui para tentar mudar as coisas. Essa é a COP em que temos que apresentar soluções, que vai ouvir e acreditar na ciência", disse o embaixador.
Lula discurso na abertura oficinal do evento. Em sua fala, o petista disse que é “mais barato financiar o clima do que guerras” e reforçou ser preciso “impor nova derrota” aos negacionistas.
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"Se os homens que fazem guerra estivessem aqui nesta COP, eles iriam perceber que é muito mais barato colocar US$ 1,3 trilhão para acabar com o problema climático do que colocar US$ 2,7 trilhões para fazer guerra como fizeram no ano passado", afirmou.
Ainda disse que a mudança climática não é mais uma ameaça do futuro, e sim uma tragédia do “presente”.
Depois, comentou sobre o tornado que atingiu as cidades do centro-sul do Paraná na última sexta-feira (7/11).
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O presidente também citou a luta contra o racismo ambiental. Tema da declaração assinada pelo Brasil durante a Cúpula dos Líderes, que terminou na semana passada.
A declaração é considerada um marco por unir justiça social e ação climática em um mesmo acordo internacional.
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