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José Maria Marin,foi relacionado a vários esquemas de propina | /Rafael Ribeiro/CBF
A Câmara Independente do Comitê de Ética da Fifa considerou José Maria Marin, 86 anos, ex-presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e ex-membro de vários comitês da Fifa, culpado de suborno em violação ao Código de Ética.
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A investigação sobre o José Maria Marin relacionou-se a vários esquemas de propinas, em particular durante o período de 2012 a 2015, em relação ao seu papel na concessão de contratos para empresas para a mídia e direitos de marketing para competições da Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol), Concacaf (Confederação América do Norte e América Central) e CBF.
Em sua decisão, a Câmara Independente descobriu que Marin havia violado o art. 27 (Suborno) do Código de Ética da FIFA e, como resultado, baniu-o por toda a vida de todas as atividades relacionadas ao futebol (administrativas, esportivas ou qualquer outra) em nível nacional e internacional.
Além disso, uma multa no valor de 1 milhão de francos suíços (R$ 3,86 milhões).
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A decisão foi notificada a José Maria Marin nesta segunda-feira.
Em agosto do ano passado, a Justiça dos Estados Unidos condenou Marin a 48 meses de prisão e a pagar multa de US$ 1,2 milhão (R$ 4,65 milhões) pelos crimes no Fifagate.
(FP)
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