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O MEC (Ministério da Educação) pretende implementar 108 escolas militares até 2023. A ideia é que, a cada ano, haja 27 novas unidades do modelo, uma por unidade da
federação.
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Chamadas de escolas cívico-militares pelo ministério, o modelo prevê a atuação de equipe de militares da reserva no papel de tutores.
"Pressuposto é que sejam em locais carentes para não [aumentar a desigualdade]", disse o secretário de educação básica do MEC, Janio Macedo. As escolas militares agradam o presidente Jair
Bolsonaro (PSL).
O MEC lançou na manhã desta quinta-feira o chamado Compromisso Nacional pela Educação Básica, que é um plano estratégico para a etapa. O planejamento foi construído com conversas com o Consed e Undime, entidades que representam os secretários estaduais e municipais de educação.
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No documento, estão previstas a continuidade de políticas de governo anteriores e que estavam esvaziadas desde o começo do ano, como o apoio às escolas de tempo integral e ao reforço de conectividade de internet de escolas, além do investimentos em creches.
O governo promete reestruturar o Proinfância, que prevê recursos federais para construção de creches municipais, de forma a acelerar a conclusão de 4.000 creches até 2022.
O MEC não informou o orçamento da iniciativa. Em apoio ao ensino médio integral, o órgão vai transferir aos estados R$ 230 milhões ainda neste ano. (FP)
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