Entre em nosso grupo
2
Continua depois da publicidade
Ao receber as cartas com o valor para o próximo ano da mensalidade da escola das duas filhas, o empresário Luís Calderon, de 45 anos, já passou a planejar a redução de gastos em outras áreas do orçamento familiar. Seguindo a tendência dos últimos anos, o reajuste dos boletos de escolas particulares segue acima da inflação. Segundo o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado de São Paulo (Sieeesp), a maioria dos reajustes foi definido entre 3% e 6%.
Continua depois da publicidade
Desde 2015, os aumentos calculados pelo sindicato ficam acima da inflação. O acumulado dos últimos 12 meses, segundo o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), chegou a 2,60% e o mercado financeiro projeta terminar o ano com índice de 3,31%. De acordo com o sindicato, os colégios afirmam que os aumentos têm ficado acima da taxa inflacionária, principalmente, pela necessidade de investimento em tecnologia na área educacional.
"Para nós, educação é a prioridade no orçamento doméstico e não temos nada a reclamar da escola. Muito pelo contrário. Por isso, não questionamos os aumentos. Conseguimos ver que o dinheiro é bem usado", diz Calderon. Suas filhas estudam no Colégio Santa Maria, na zona sul da cidade de São Paulo, e o reajuste das mensalidades foi de 6,56%.
A escola oferece descontos de até 8% para quem consegue antecipar em alguns meses o pagamento da rematrícula, que tem o mesmo valor de uma mensalidade - na unidade, o valor varia entre R$ 2,5 mil a R$ 3,5 mil. "Nunca consegui antecipar o pagamento, porque é difícil juntar esse valor. Acabo pagando o valor integral mesmo", conta o
empresário.
Continua depois da publicidade
Gerente financeiro do colégio, Antônio Pires explica que os reajustes dos últimos anos ficaram acima da inflação em função dos investimentos em equipamentos e estruturas físicas e salários dos
professores. (EC)
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade