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Cotidiano

Milhares saem às ruas de São Paulo contra os feminicídios no País

No ano passado foram registrados 1,4 mil feminicídios no Brasil; crimes recentes tiveram repercussão internacional

Bruno Hoffmann

07/12/2025 às 19:30  atualizado em 07/12/2025 às 20:03

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Os atos aconteceram em São Paulo e em outras cidades do País

Os atos aconteceram em São Paulo e em outras cidades do País | Roberto Parizotti/Fotos Públicas

Milhares de mulheres e homens fecharam as duas vias da avenida Paulia, em frente ao Masp, na tarde deste domingo (7/12) para protestar contra os casos de feminicído no Brasil. Os atos aconteceram também em outras cidades do País.

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Segundo o movimento Levante Mulheres Vivas, houve convocação de atos em pelo menos 20 estados e no Distrito Federal.

Entre as pautas reivindicadas, segundo Luciana Sérvulo da Cunha, uma das coordenadoras do Levante Mulheres Vivas, estão:

  • Delegacias da Mulher 24 horas;
  • Casas-abrigo;
  • Implementar integralmente a lei da violência psicológica contra mulher e;
  • Autonomia imediata para mulheres em risco.

As reinvindicações incluem, ainda, proteção integral a filhos de mulheres em situação de violência; paridade feminina obrigatória no Poder Público e no Judiciário; regulação das plataformas digitais e combate ao ódio e violência online, entre outros tópicos.

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Luciana também indicou como fundamental o cumprimento integral do Orçamento.

"Sem que os governos cumpram a lei orçamentária, a rede de proteção não funciona e mulheres seguem morrendo todos os dias. Então, o Levante Mulheres Vivas exige execução total, imediata e transparente da lei orçamentária no que diz respeito ao combate e prevenção da violência contra a mulher", disse ela, em entrevista à Agência Brasil.

Feminicídios em alta

Somente em 2024 foram registrados 1.450 feminicídios, crime cometido quando uma mulher é morta pela condição de ser mulher, um aumento de 12% em relação ao ano anterior no País.

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Um dos casos mais recentes ocorreu na última sexta-feira (5/12), quando a cabo do Exército Maria de Lourdes Freire Matos foi assassinada pelo soldado Kelvin Barros da Silva, com quem tinha um relacionamento, dentro de um quartel no Distrito Federal.

Outro caso de repercussão internacional ocorreu no último sábado (29/11), quando Tainara Souza Santos foi atropelada e arrastada por mais de um quilômetro na Marginal do Tietê, em São Paulo, por um homem com quem já tinha saído. Ela não morreu, mas precisou amputar as duas pernas e segue internada.

Neste fim de semana, pelo menos dois feminicídios ocorreram na Grande São Paulo: um em Santo André e outro em Diadema.

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