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Cotidiano

Militares que assassinaram músico e catador são soltos

25/05/2019 às 01:00

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Carro do músico Evaldo Rosa dos Santos foi alvejado com 83 tiros em Guadalupe, no Rio; catador também morreu na ação

Carro do músico Evaldo Rosa dos Santos foi alvejado com 83 tiros em Guadalupe, no Rio; catador também morreu na ação | / Fabio Teixeira/Folhapress

Foram liberados, na manhã da sexta-feira, os nove militares envolvidos na ação que resultou nas mortes do músico Evaldo Rosa dos Santos, cujo carro foi alvejado com 83 tiros em Guadalupe, na zona norte do Rio de Janeiro, e do catador de materiais recicláveis Luciano Macedo, no dia 7 de abril.

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Presos desde o dia da morte de Evaldo, os militares tiveram a liberdade concedida na quinta, por decisão do STM (Superior Tribunal Militar). Por 11 votos a 3, os ministros do STM decidiram que os autores dos disparos responderão em liberdade ao processo em que são acusados das mortes.

Os militares envolvidos na ação foram denunciados pelo MPM (Ministério Público Militar) na Justiça Militar em 11 de maio. Eles são réus pelos crimes de duplo homicídio qualificado, tentativa de homicídio qualificado e por não terem prestado socorro às vítimas.

Na última terça-feira (21), as viúvas de Evaldo e Macedo prestaram depoimento na Justiça Militar. De acordo com elas, os militares envolvidos na ação que matou seus maridos "debocharam" dos pedidos de socorro.

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Na sustentação da maioria dos ministros, houve entendimento de que a prisão preventiva (por período indeterminado) não caberia porque os militares ainda não foram condenados na ação penal e que tal manutenção seria ilegal. Alguns dos ministros também mencionaram que todos os militares possuem residência fixa.

Além do relator Lúcio Mário de Barros Góes, votaram a favor do habeas corpus os ministros William de Oliveira Barros, Alvaro Luiz Pinto, Artur Vidigal de Oliveira, Luis Carlos Gomes Mattos, Odilson Sampaio Benzi, Carlos Augusto de Sousa, Francisco Joseli Parente Camelo, Marco Antônio de Farias, Marco Antônio de Farias e Carlos Vuyk de Aquino.

Como a maioria dos ministros foi favorável à soltura, o presidente do STM, Marcus Vinicius Oliveira dos Santos, não votou - ele só se posicionaria em caso de empate. (FP)

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