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Cotidiano
OBRAS NO ELEVADO. Projeto da Prefeitura terá participação popular; impactos no trânsito serão sentidos até na Paulista
16/05/2019 às 01:00
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Obras ficarão prontas em novembro de 2020; base comunitária terá guardas 24h por dia | /EDUARDO VALENTE/FRAMEPHOTO/FOLHAPRESS
Começou a caminhar nesta quarta-feira o projeto da Prefeitura de São Paulo de transformar o Elevado Presidente João Goulart, o Minhocão, em um parque suspenso. A gestão Bruno Covas (PSDB) publicou um caderno de 158 páginas com diagnóstico dos problemas da área e algumas sugestões para resolvê-los, e abriu uma consulta pública para ouvir a população sobre como fazer o projeto final.
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Na proposta, a previsão da entrega do parque será em exatos 591 dias, em 25 de novembro do ano que vem. As obras viárias teriam início em 1º de novembro e terminariam em 9 de fevereiro de 2020. O custo das obras foi orçado em R$ 36,3 milhões. Mas o valor não inclui as obras de melhoria de calçadas nas ruas do entorno e construção de equipamentos para a população de rua, que também estão previstas no escopo da proposta. Elas seriam feitas com os recursos normais do orçamento da cidade (como, por exemplo, a verba no orçamento já destinada às
calçadas).
O material publicado nesta quarta-feira não traz o esboço do projeto do parque. É, segundo a Prefeitura, um material de apoio para todos aqueles que estejam interessados no tema ficarem a par dos problemas projetados e procurarem maneiras de
resolvê-los.
"A ideia é que todos tenham dados para a discussão", diz o secretário municipal de Licenciamento e Urbanismo, Fernando Chucre. O projeto final, com detalhes do parque e das mudanças no entorno, será elaborado com participação social. As propostas começam a ser colhidas na
sexta-feira, 17.
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Os impactos previstos são significativos: na rua Amaral Gurgel, abaixo do elevado, por exemplo, há previsão que a velocidade média dos carros na parte da manhã caia de 42,8 km/h para 27,3 km/h, embora o impacto para a cidade seja quase nulo, segundo o estudo, uma redução de uma média de 21 km/h para 20,9 km/h.
O diagnóstico pede reprogramação no tempo dos semáforos, deixando-os sincronizados, em uma área que vai do redor do elevado até as avenida Paulista, Sumaré e Brasil. Sugere ainda a desativação da ligação do elevado com a rua da Consolação e o alargamento da avenida General Olímpio da Silveira, continuação da avenida São João.
A proposta prevê que o parque terá de ter ao menos uma base comunitária funcionando 24 horas por dia, com dois guardas e duas motocicletas percorrendo a extensão do complexo.
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As opiniões da população sobre como fazer o parque, a partir desse diagnóstico, serão registradas até o dia 14 de junho, em um sistema no site da Prefeitura. Depois, ao menos duas audiências públicas devem ser feitas até dezembro, quando o projeto final deverá ser formulado e apresentado. (EC)
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