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Em caso de sintomas como dores abdominais intensas, tontura e confusão mental, a orientação é buscar atendimento médico imediato | PxHere/Creatice Commons
Diante do surto de intoxicação por metanol em bebidas adulteradas, o Ministério Público Federal (MPF) abriu uma investigação preliminar.
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A repercussão interestadual do caso, com suspeitas no Pernambuco e no Distrito Federal, além de São Paulo, levou procuradores e subprocuradores-gerais da República a se reunirem nesta quinta-feira (2/10).
A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), vinculada à Procuradoria-Geral da República (PGR), também deve discutir o tema nesta sexta-feira (3/10).
O órgão vai estudar qual é a melhor estratégia para combater o esquema de adulteração de bebidas alcoólicas, o que pode incluir ofícios a autoridades nacionais e estaduais ou mesmo representação junto à Justiça.
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Como resultado das fiscalizações, sete estabelecimentos foram interditados até a tarde desta quinta. O número de prisões no ano subiu para 24 após a detenção de duas mulheres com 162 garrafas de uísque falsificadas no município de Dobrada, na região de Araraquara, no interior de São Paulo. As bebidas estavam sem documentação fiscal e possuíam rótulos desconhecidos no Brasil.
Na capital paulista, a Polícia Civil investiga dois irmãos suspeitos de adulterar bebidas alcoólicas com metanol em um imóvel no Jardim Campo Limpo, na zona sul.
Três bares na Grande São Paulo foram interditados. A Vigilância Sanitária de São Paulo lacrou nesta quarta-feira (1º/10) um lote com 128 mil garrafas de vodca em Barueri, na Grande São Paulo.
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Nesta terça-feira (30/9), a Prefeitura de São Paulo confirmou a primeira morte por intoxicação com metanol.
Uma das vítimas suspeitas é um homem de 54 anos, da região da Mooca/Aricanduva, que apresentou sintomas de intoxicação em 9 de setembro e morreu seis dias depois.
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A Secretaria de Estado da Saúde confirma 11 casos de contaminação por metanol no Estado de São Paulo.
Ao todo, em São Paulo são 52 casos notificados: 11 confirmados, com uma morte, e 41 em investigação, que incluem cinco mortes ainda não confirmadas como decorrentes da substância, segundo as informações da Secretaria de Estado da Saúde.
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