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Cotidiano

Morador de rua pode ter morrido por 'importunação'

SANTO ANDRÉ. Marcelo Pereira de Aguiar pode ter matado a vítima porque ela perturbava a pizzaria do suspeito, diz a polícia

Bruno Hoffmann

23/05/2019 às 01:00

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Marcelo Pereira de Aguiar é colecionador de armamento com registro no Exército e já chegou a ser preso

Marcelo Pereira de Aguiar é colecionador de armamento com registro no Exército e já chegou a ser preso | /Reprodução Tv Globo

Principal suspeito de ter matado a tiros um morador de rua em Santo André, Marcelo Pereira de Aguiar, 36, é colecionador de armamento com registro no Exército e já chegou a ser preso ao se passar por policial federal, portando ilegalmente uma arma. A polícia investiga a possibilidade de a vítima ter sido morta porque perturbava a pizzaria do suspeito, que fica a cerca de 500 metros do local do assassinato, ocorrido no último dia 11.

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A identidade e o perfil do suspeito foram divulgados na tarde de terça-feira, pela Polícia Civil de Santo André, que também apresentou imagens de Aguiar, considerado foragido. Ele teve a prisão temporária decretada pela Justiça, mas não havia sido localizado pela polícia.

Para a polícia, Aguiar é o mesmo homem flagrado por câmeras de segurança que desce, pelo lado do passageiro, de uma Mercedes prata e atira cinco vezes contra Sebastião Lopes dos Santos, 40, que tenta fugir, mas cai no chão e morre instantes depois.

De acordo com a delegada Roberta Franco, responsável pela investigação, o suspeito é dono de uma pizzaria próxima ao local do crime e já chegou a ser preso em março deste ano em São Bernardo se passando por policial federal e por porte ilegal de arma.

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"Ele se apresentou como polícia federal e revistou algumas pessoas em um bar", disse a delegada. "Algumas pessoas pensaram que estavam sendo assaltadas e chamaram a polícia, chamaram a PM. Ele negou que estivesse passando por policial."

Durante diligências de busca e apreensão realizada casa de Aguiar, foram apreendidas munição e duas armas de cano longo: uma espingarda calibre 12 e uma carabina .22 - a última é uma réplica de um fuzil AR-15. A polícia disse acreditar que esse armamento pode estar legalizado, já que o suspeito é colecionador registrado, mas a documentação dele não foi encontrada.

A delegada disse que aguarda a informação do Exército e acredita que a arma usada no crime pode ter sido uma das que ele tem cadastradas em seu nome.

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Sobre a motivação, a polícia trabalha com a possibilidade de o assassinato estar ligado a um desentendimento anterior relacionado à pizzaria da qual Aguiar seria dono.

"Há informações de que ele [Aguiar] e o morador de rua, seu Sebastião, tinham uma animosidade anterior e por isso aconteceu. Mas, na verdade, quem vai explicar exatamente o que aconteceu vai ser o Marcelo."

A polícia recuou, porém, sobre a identificação do segundo suspeito.

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Na segunda-feira (20), a cúpula da Segurança Pública havia sido informada de que um funcionário do comerciante teria dirigido a Mercedes usada na noite do crime. A informação chegou a ser divulgada em nota pela pasta.

Nesta terça-feira, porém, a polícia de Santo André disse que ainda tentava confirmar quem era a pessoa que dirigia o veículo.

Os policiais conseguiram identificar o carro usado no crime, uma Mercedes modelo GLK 280. O veículo ainda não foi localizado.

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Como Aguiar tem registros no nome dele uma empresa em São Bernardo (SP) e outra em Santa Catarina, a polícia catarinense foi informada sobre o caso e sobre o mandado de prisão ainda em aberto. (FP)

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