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Cotidiano
Quatro casos de raiva em morcegos foram identificados em São Paulo no ano passado, segundo a Secretaria da Saúde
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Um morcego com raiva foi encontrado na Lapa, na zona oeste de São Paulo | Divulgação/PMJ
Um morcego com raiva foi encontrado na Lapa, na zona oeste de São Paulo, segundo informações divulgadas nesta quarta-feira (3) pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS).
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Em resposta, a Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa) realizará uma campanha de alerta e vigilância na região, orientando as ações dos residentes ao se depararem com outro morcego.
Segundo a pasta, nenhum animal doméstico foi contaminado na região.
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No ano de 2023 foram registrados três casos de raiva em morcegos na capital paulista. Já em 2024, quatro casos da doença foram identificados, sendo dois em fevereiro (Butantã e Santo Amaro) e dois em março (Santana e Lapa).
“A vigilância em saúde realiza orientação nas proximidades do local do encontro do animal positivo, a tutores de animais domésticos para informar os munícipes sobre as medidas de prevenção da raiva, principalmente em manter a vacinação anual antirrábica atualizada”, disse a secretaria ao "G1".
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A doença causa principalmente encefalite progressiva e aguda, sendo fatal em grande parte dos casos, em mamíferos, incluindo o homem.
Segundo o órgão, a Vigilância em Zoonoses deve ser contatada ao se deparar com um morcego caído em via pública. A comunicação deve ser feita por meio do Portal SP156.
Uma vistoria será feita no local indicado e o animal será coletado e encaminhado para os laboratórios da Divisão de Vigilância de Zoonoses (DVZ).
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A raiva é transmitida no momento em que o vírus da saliva do animal enfermo entra em contato com a pele ou mucosas, por meio de mordidas, arranhões ou lambidas.
No meio urbano, humanos são infectados com a doença principalmente pelo contato com cães e gatos provenientes da doença.
Segundo a SMS, o último caso de raiva em cães e gatos em São Paulo foram registrados em 2023 e em 2011, respectivamente.
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Na área rural, bovinos, equinos, suínos e caprinos são considerados vetores da doença. Já no meio silvestre, raposas, guaxinins, primatas e, principalmente, morcegos fazem esse papel.
Confira os sintomas apresentados por todos os animais quando contaminados pela doença.
Nos cães, o som do latido se altera, de maneira a parecer um “uivo rouco”. Já nos morcegos, a mudança de comportamento fica evidente, encontrados em horários e locais diferentes dos habituais.
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*Texto sob supervisão de Matheus Herbert
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