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GCMs fizeram ação na cracolândia; vítima chegou a ser levada com vida para a Santa Casa, mas morreu poucas horas depois | /WILLIAM MOREIRA/FUTURA PRESS/FOLHAPRESS
A mulher baleada na cabeça na quinta-feira (9), em confronto entre usuários de drogas e a GCM (Guarda Civil Metropolitana) na cracolândia, não resistiu às complicações causadas pelo ferimento e morreu.
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Segundo a Santa Casa, local onde a vítima foi levada, a morte foi confirmada poucas horas depois dela entrar no pronto-socorro.
O Corpo de Bombeiros, que prestou o primeiro atendimento, disse que ela saiu da cracolândia em estado
gravíssimo.
Na cracolândia, a mulher era conhecida como Aline, uma jovem usuária de drogas que frequentava o fluxo, local de concentração de usuários na rua.
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Dentro do fluxo normalmente formam-se barracas de lona onde a o crack é vendido e consumido. Um usuário que afirma vender drogas em uma dessas barracas, contou que viu a mulher ser atingida na cabeça. Ela caiu na hora e foi arrastada por usuários para fora do fluxo. O socorro chegou pouco tempo depois, segundo ele.
A família de Aline, dizem os usuários, é de São Paulo e já teria ido ao local para tentar convencê-la a voltar para casa.
A perícia que será realizada no corpo de Aline será a responsável por atestar se o tiro que a matou partiu de uma arma usada por um GCM ou de outra pessoa que estava na cracolândia.
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Segundo o secretário municipal de Segurança Urbana, José Roberto Rodrigues de Oliveira, a confusão começou no momento em que era feita a limpeza do local e os usuários de drogas tentaram impedir o desmonte de barracas que se espalhavam pela rua.
Usuários ouvidos pela reportagem afirmam que o conflito teve início quando um guarda-civil impediu a passagem para o fluxo de um homem com um prato e um copo na mão.
Ele teria jogado o prato no guarda-civil, que reagiu. Testemunhas contam que uma pessoa, de dentro do fluxo, fez um disparo de arma de fogo na direção dos agentes, que também revidaram com tiros. (FP)
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