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A ocorrência de mortes por meningite antes do inverno, estação mais propícia para a doença, põe em alerta os serviços de saúde em cidades do interior de São Paulo. Em Sorocaba, foram confirmados 58 casos de meningites este ano, sendo 13 de meningites bacterianas, 36 casos virais e 9 de outras etiologias. Do total, quatro evoluíram para óbitos. Apesar dos números, a Vigilância Epidemiológica municipal informou que não há surto na cidade. "Toda suspeita de meningite deve ser notificada para a Vigilância Municipal, que monitora os casos e indica medidas de bloqueio quando necessárias", informou a prefeitura.
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Em Indaiatuba, três pessoas - um adolescente de 17 anos e dois bebês, com 8 meses e 1 ano e 2 meses respectivamente - morreram este ano após contrair a doença.
A última morte aconteceu em maio. Dois óbitos decorreram de meningite bacteriana, o outro foi causado por meningite viral. Uma quarta morte, possivelmente por meningite viral, de um bebê de 1 ano e 2 meses, está em investigação. Houve outros 20 casos em que os pacientes se recuperaram.
A Secretaria da Saúde realiza uma ação em escolas infantis do município e, quando necessário, faz a vacinação dos alunos. Os agentes conferem as carteiras de imunização e orientam os pais sobre as formas de prevenção. O Departamento de Vigilância Epidemiológica afirma que não há razão para alarme, pois os casos em 2019 estão dentro da média histórica.
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Em Mairinque, um estudante de 11 anos morreu em abril, após contrair a forma bacteriana da doença.
A criança havia sido internada com suspeita de picada de animal peçonhento, mas os exames confirmaram a meningite. A Vigilância Epidemiológica fez o bloqueio do caso. (EC)
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