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Cotidiano

Motoristas e cobradores desistem de entrar em greve em São Paulo

A greve, inicialmente marcada para a próxima segunda na cidade de São Paulo, foi cancelada pelo sindicato que representa o setor

Bruno Hoffmann

03/06/2022 às 19:32  atualizado em 03/06/2022 às 19:41

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Passageiro embarca em ônibus urbano

Passageiro embarca em ônibus urbano | Roberto Parizotti/Fotos Públicas

A greve de motoristas e cobradores de ônibus, que estava marcada inicialmente para ocorrer na próxima segunda-feira na cidade de São Paulo, não deve mais acontecer.

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De acordo com o sindicato das empresas de ônibus, houve uma retomada das negociações com as empresas de transporte urbano da Capital. O sindicato deve dar uma nova posição sobre a possibilidade de greve na próxima terça-feira.

"Diante da retomada das negociações, a greve anunciada para próxima segunda-feira fica suspensa, comprometendo-se o sindicato profissional a aguardar uma possível nova audiência  ma Justiça antes que o movimento grevista tenha início, caso as negociações se tornarem infrutíferas", diz nota do sindicato.

Trabalhadores anunciaram greve

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Empresas de ônibus que operam na cidade de São Paulo realizaram na madrugada da última quarta-feira (1°) uma assembleia na qual decidiram paralisar suas operações na próxima segunda-feira (6) em protesto por melhorias trabalhistas.

De acordo com o site "Mobilidade Sampa", as reivindicações dos trabalhadores são: 

Reajuste salarial de 12,47%, mais aumento real;

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Vale-refeição de R$ 33,00 (unitário);

Equiparação de todos os benefícios para os trabalhadores e trabalhadoras das empresas do sistema complementar (empresas novas);

Participação nos Lucros ou Resultados (PLR) de R$ 2.500,00;

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Fim das escalas com uma hora para refeição sem remuneração;

Reajustes nos valores dos benefícios: Auxílio Funeral, Seguro de Vida, Convênio Médico e Odontológico, etc;

Adequação das nomenclaturas do Plano de Carreira do Setor de Manutenção, equiparação salarial e promoção para funcionários e funcionárias.

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Mediante a ameaça de greve no início da próxima semana, a Justiça do Trabalho interveio e decidiu que as empresas interessadas em aderir ao protesto devem garantir que 80% da frota circule normalmente nos horários de pico e 60% nos demais períodos. A multa pelo descumprimento da medida será de R$ 50 mil por dia. 

Relação de empresas que iniciaram a operação com atraso nesta quarta-feira:

Santa Brígida (Zona Norte);
Gato Preto (Zona Norte);
Sambaíba (Zona Norte);
Express (Zona Leste);
Viação Metrópole (Zona Leste);
Via Sudeste (Zona Sudeste);
Campo Belo (Zona Sul);
Gatusa (Zona Sul);
KBPX (Zona Sul);
MobiBrasil (Zona Sul); 
Viação Metrópole (Zona Sul);
Transppass (Zona Oeste); e
Gato Preto (Zona Oeste).

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