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Implante baseado em GLP-1 promete ajudar gatos obesos a perder peso de forma gradual e segura | Sherman Kwan/Unsplash
Com a revolução dos remédios emagrecedores como Ozempic e Mounjaro, a empresa Okava Pharmaceuticals inovou e começou a elaborar estudos semelhantes, mas para a área veterinária.
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Desde maio de 2024, os farmacêuticos da marca estão desenvolvendo a droga para auxiliar no emagrecimento em felinos.
O estudo-piloto é baseado na classe de medicamentos agonistas de GLP-1, usada originalmente para o tratamento do diabete tipo 2 em humanos.
Os primeiros resultados dos estudos são esperados para o início do verão no hemisfério norte, próximo a junho de 2026.
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Caso sejam positivos, podem se tornar uma nova alternativa para o tratamento da obesidade em animais.
O ponto inovador do fármaco que está sendo desenvolvido é a forma de administração. A droga foi pensada para funcionar com um implante subcutâneo, um pouco maior do que um microchip, capaz de liberar o medicamento de forma gradual por até seis meses.
Em maio de 2024, foram publicados os resultados de um estudo de prova de conceito demonstrando a segurança, a tolerabilidade e o efeito de perda de peso em gatos com o implante OKV-119.
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Este estudo mostrou que o implante poderia liberar exenatida por um longo período que a redução na ingestão calórica estava associada ao declínio semanal no peso corporal dos felinos.
Já em abril de 2025, a Okava e a Vivani expandiram sua colaboração para desenvolver o OKV-119 para cães, com foco em obesidade e saúde metabólica.
Mais recentemente, em dezembro de 2025, a empresa anunciou o lançamento do MEOW-1, o primeiro estudo clínico de emagrecimento para gatos que utiliza o implante OKV-119, com planos de solicitar a aprovação ao Food and Drug Administration (FDA) entre 2027 e 2028.
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No Brasil, os remédios a base de GLP-1 se tornaram populares por serem alternativas a bariátrica. Ao se tornarem febre, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) se tornou mais atuante na regulamentação do fármaco.
Atualmente, os remédios a base de GLP-1 precisam ter a receita médica retida. Desde junho, esses medicamentos passam a seguir as mesmas exigências dos antibióticos para venda.
A Anvisa esclarece que os medicamentos ainda podem ser prescritos para tratamentos fora da bula, como no combate à obesidade, desde que os benefícios superem os riscos.
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