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Cotidiano

MPT classifica greve de motoristas e cobradores em SP como ilegal

Na avaliação da procuradora Egle Rezek, o sindicato não respeitou o prazo de 72 horas de aviso prévio antes de iniciar a paralisação

Maria Eduarda Guimarães

29/06/2022 às 14:51  atualizado em 29/06/2022 às 15:13

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Plataformas lotadas na estação Sé do Metrô

Plataformas lotadas na estação Sé do Metrô | Reprodução/TV Globo

A greve de motoristas e cobradores desta quarta-feira (29) em São Paulo foi classificada como ilegal pelo Ministério Público do Trabalho. Na avaliação da procuradora Egle Rezek, o sindicato não respeitou o prazo de 72 horas de aviso prévio antes de iniciar a paralisação. A greve que começou nesta madrugada deve durar 24 horas.

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Esta é a segunda greve de motoristas e cobradores em duas semanas na cidade. A decisão unânime foi tomada em assembleia na sede do Sindmotoristas, na Liberdade, na região central.

A SPTrans alega que o sindicato não cumpriu a determinação judicial de manter 80% da frota no horário de pico e 60% fora dele e quer que a justiça aumente o valor da multa, inicialmente de R$ 50 mil por dia.

Sem muitas opções, usuários encararam estações de Metrô lotadas, tentam conseguir uma carona ou dividir um carro por aplicativo para reduzir o custo - que ficou acima da média para o horário.

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Ricardo Nunes (MDB), o prefeito de São Paulo, afirmou que a greve é irresponsabilidade do sindicato."É uma irresponsabilidade muito grande do sindicato, demonstra o descumprimento da determinação judicial, que foi muito clara, era obrigado a manter 80% da frota no horário de pico e 60% nos demais horários não-de-pico, e não cumpriram", disse. 

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