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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, em audiência na Câmara dos Deputados | /Lula Marques
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, voltou a afirmar nesta terça- feira que não reconhece as mensagens atribuídas a ele e divulgadas pelo site "The Intercept Brasil". É a segunda vez que o ministro vem ao Congresso após as supostas conversas se tornaram pública.
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Em audiência na Câmara dos Deputados, o ex-juiz disse que entregou seu aparelho celular à perícia da Polícia Federal e afirmou ter sido alvo de uma "organização criminosa criada para prejudicar a Operação Lava Jato".
"Não reconheço essas mensagens. Pode ser que alguma seja. Pode ser que elas tenham sido totalmente alteradas ou parcialmente. Não tenho como precisar", afirmou o ministro.
O ministro foi convidado a dar explicações na Câmara. Inicialmente, ele falaria na semana passada, mas, por conta de uma viagem ao exterior, ele cancelou o encontro.
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Moro repetiu parte da defesa que fez em audiência no Senado. Ele afirmou que quem invadiu o seu aparelho celular e de membros da Operação Lava Jato tinha "recursos" e organização. "A minha opinião informal é que alguém com muitos recursos está por trás dessas informações e o objetivo principal é invalidar decisões da Lava Jato e impedir novas investigações", afirmou o ministro descartando "fogo- amigo". "Foi aventado que um procurador da República insatisfeito teria feito isso, mas isso não é consistente".
O ministro não descartou a possibilidade de ter mensagens verdadeiras entre as que estão sendo divulgadas, mas voltou a repetir que "não há como ter certeza" sobre a total veracidade dos textos.
Moro afirmou ainda que é possível que a frase atribuída a ele sobre o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux pode ser verdadeira.
(EC)
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