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Nelsinho Piquet, filho do tricampeão mundial de F1 Nelson Piquet, não gostou de saber que o presidente Jair Bolsonaro assinou na quarta um termo de cooperação para a construção no Rio de Janeiro de um autódromo, que, por sugestão do presidente, deve se chamar Ayrton Senna.
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Nelsinho, 33 anos, em uma postagem no Twitter, questiona Bolsonaro e lembra que o antigo autódromo da capital fluminense em Jacarepaguá - destruído para dar espaço ao Parque Olímpico da Barra -, levava o nome do seu pai.
Segundo o presidente, a intenção é que a prova já seja realizada no ano que vem no local. Até o momento, porém, não existem garantias de que isso acontecerá, já que a Prefeitura de São Paulo possui contrato para realizar o GP de Interlagos até 2020. O prefeito Bruno Covas e o governador João Doria, ambos do PSDB, já manifestaram a intenção de renovar o contrato.
Outro empecilho seria a realização das obras. Diferentemente do que disse Bolsonaro, a última versão do edital dá 24 meses como prazo para a construção do autódromo de Deodoro.
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A previsão é que a construção do autódromo custe R$ 697,4 milhões. O investimento será a cargo da iniciativa privada, que poderá explorar o espaço comercialmente. (FP)
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