A+

A-

Alternar Contraste

Quarta, 04 Dezembro 2024

Buscar no Site

x

Entre em nosso grupo

2

WhatsApp
Home Seta

Cotidiano

Nove militares que atiraram em carro seguem presos

rio. 9 dos 10 militares envolvidos na ação que resultou na morte de músico tiveram prisões preventiva decretadas

Bruno Hoffmann

11/04/2019 às 01:00

Continua depois da publicidade

Compartilhe:

Facebook Twitter WhatsApp Telegram
Carro em que estava o músico e sua família foi fuzilado por militares do Exército no último domingo

Carro em que estava o músico e sua família foi fuzilado por militares do Exército no último domingo | / Fabio Teixeira/Folhapress

Nove dos dez militares presos em flagrante na ação que resultou na morte do músico Evaldo Rosa dos Santos tiveram suas prisões convertidas para preventiva na tarde desta quarta-feira. Eles passaram por audiência de custódia junto à Justiça Militar, que considerou que o grupo descumpriu "regras de engajamento" (abordagem). ao atirar mais de 80 vezes contra o carro que estava o músico e sua família.

Continua depois da publicidade

Segundo o Ministério Público Militar, "em tese" eles deverão responder por homicídio doloso e tentativa de homicídio. Tiveram as prisões em flagrante convertidas para preventiva o segundo-tenente Ítalo da Silva Nunes Romualdo, o terceiro-sargento Fabio Henrique Souza Braz da Silva e os soldados Gabriel Christian Honorato, Matheus Santanna Claudino, Marlon Conceição da Silva, João Lucas da Costa Gonçalo, Leonardo Oliveira de Souza, Gabriel da Silva de Barros Lins e Vitor Borges de Oliveira. O soldado Leonardo Delfino Costa, que alegou não ter atirado, foi solto.

Os dez foram presos administrativamente por descumprirem regras e procedimentos na abordagem que vitimou Evaldo. A audiência de custódia desta quarta teve por finalidade analisar apenas a legalidade dessa prisão - o inquérito que irá apontar os culpados pela morte corre em paralelo. Apesar disso, o procurador de Justiça Militar Luciano Gorrilhas afirmou que, em tese, eles responderão por homicídio doloso e tentativa de homicídio. Também investigados, o cabo Paulo Henrique Araújo Leite e o soldado Wilian Patrick Pinto Nascimento não foram detidos. Eles apenas dirigiam os veículos dos militares. A audiência desta quarta foi presidida pela juíza federal substituta da Justiça Militar da União (JMU) Mariana Queiroz Aquino Campos, da 1ª Auditoria do Rio de Janeiro.
(EC)

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Conteúdos Recomendados