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O número de mortes registradas em Taboão da Serra, na Grande São Paulo, em 2020 foi o maior registro da história da cidade | /Thiago Neme/Gazeta de S. Paulo
O número de mortes registradas em Taboão da Serra, na Grande São Paulo, em 2020 foi o maior registro da história da cidade. Foram registradas 1.638 mortes, enquanto em 2019 foram registradas 1.520. Um das explicações é a pandemia do novo coronavírus (Covid-19) que atingiu todo o planeta.
Desde o início da série histórica das Estatísticas Vitais de óbitos do Registro Civil, em 1999, nunca morreram tantos brasileiros em um só ano, e nunca houve uma variação anual de óbitos tão grande como a ocorrida na comparação entre 2019 e 2020.
Nas outras cidades da região, Embu das Artes, Itapecerica da Serra e Embu-Guaçu, o número de mortes também foi recorde.
A cidade de Embu das Artes registrou 1.197 em 2020, contra 892 em 2019. Em Itapecerica da Serra, foram registradas 1.271 mortes e em 2019, 1201. Embu-Guaçu também teve um grande aumento, passando de 413 em 2019 para 511, no ano passado.
Os dados estão disponíveis no Portal da Transparência (/transparencia.registrocivil.org.br), plataforma administrada pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), os óbitos registrados por todos os Cartórios do País em 2020 totalizaram 1.443.405 milhão, 8.3% a mais que no ano anterior, superando a média histórica de variação anual de mortes no Brasil que era, até 2019, de 1,9% ao ano.
Brasil
O número de óbitos registrados no ano passado pode aumentar, assim como a variação da média anual, pois os prazos para registros chegam a prever um intervalo de até 15 dias entre o falecimento e o lançamento do registro no Portal da Transparência.
Houve uma variação considerável de doenças entre os anos de 2019 e 2020. As mortes por doenças respiratórias cresceram 34,9% na comparação entre os anos, passando de 442.266 para 596.678.
Entre os óbitos causados por doenças cardíacas, muitas vezes relacionados à Covid-19, a comparação entre 2019 e 2020 aponta um aumento de 5,1%, passando de 270.203 para 284.117. Dentre as doenças do coração, o registro que apontou maior crescimento foi o de falecimentos por Causas Cardiovasculares Inespecíficas, crescendo 28,8% entre os anos.
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