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Cotidiano

Obra de churrascaria em parque histórico de SP mobiliza vereadores

Parque entre os bairros de Perdizes e Barra Funda é tombado por órgãos municipal e estadual, mas recebeu obra sem qualquer autorização

Bruno Hoffmann

06/05/2025 às 11:20  atualizado em 06/05/2025 às 11:35

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Parque da Água Branca, na zona oeste de São Paulo

Parque da Água Branca, na zona oeste de São Paulo | Bruno Hoffmann

Vereadores e deputados do PT e do PSOL pediram oficialmente a paralisação das obras de uma churrascaria no Parque da Água Branca, na zona oeste de São Paulo. A alegação é que a intervenção não foi autorizada por órgãos do patrimônio histórico.

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O pedido encaminhado ao Ministério Público, ao Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico (Conpresp) e ao Condephaat foi feito pelos vereadores Celso Giannazi (PSOL) e Nabil Bonduki (PT), além dos deputados estaduais Carlos Giannazi e Guilherme Cortez (ambos do PSOL).

O parque, entre os bairros de Perdizes e Barra Funda, é tombado desde 1996 pelo Condephaat e desde 2004 pelo Conpresp. Qualquer obra no local precisa de autorização prévia de ambos os conselhos.

Nos pedidos, os parlamentares pedem a paralisação dos trabalhos, além de multa e responsabilização cível e criminal da Reserva Parques, responsável pela concessão da área verde desde 2022.

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O que aconteceu

Uma conselheira do parque denunciou na última semana que a concessionária Reserva Parques autorizou o início  das obras da churrascaria Fazenda Churrascada sem autorização de órgãos do patrimônio histórico.

A construção está sendo realizada para um evento temporário, denominado “Hípica Churrascada”, na área onde se encontram as baias para cavalos da Polícia Militar e no galpão que abrigava a feira de produtos orgânicos, que acabou deslocada para outro espaço.

A Gazeta entrou em contato com a Reserva Parques, e atualizará este texto caso receba resposta.

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Aves afastadas

A Gazeta mostrou em março deste ano que as diversas espécies de aves que viviam soltas no Parque da Água Branca permanecerão apartadas do público definitivamente. A informação foi confirmada pela concessionária Reserva Parques.

Segundo a empresa, confinamento das galinhas, patos e pavões, entre outras espécies, foi necessária devido a alimentos inadequados oferecidos pelos visitantes, animais soltos na avenida, questões fitossanitárias, entre outras ocorrências.

Quando tomou a decisão, em 2023, a concessionária havia informado que a medida tinha como motivação apenas a decretação de emergência por conta da gripe aviária feita pelo governo federal.

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A concessionária doou mais de duas mil aves para outras instituições, e a população caiu de 2,6 mil para pouco mais de 600. A Reserva Parques havia adotado tom de mistério no ano passado se de fato doaria as aves.

Segundo o grupo, os animais restantes ocupam hoje uma área de mais de 2,5 mil metros quadrados e são cuidados por biólogos e veterinários, com tratamento, alimentação e manejo adequado.

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