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Cotidiano

Obra parada há 2 anos é retomada

CÓRREGO ZAVUVUS. Paralisada em 2017, canalização na zona sul só deverá ter a primeira etapa entregue no 2º semestre de 2020

Matheus Herbert

01/08/2019 às 01:00

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Trecho interditado na avenida Engenheiro Alberto de Zagottis, em foto de março de 2019

Trecho interditado na avenida Engenheiro Alberto de Zagottis, em foto de março de 2019 | /THIAGO NEME/GAZETA DE S. PAULO

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), anunciou na manhã desta quarta-feira a retomada das obras de canalização do córrego Zavuvus, em Santo Amaro, na zona sul da capital paulista. As obras estão paradas desde julho de 2017, trazendo transtornos e alagamentos para os moradores e comerciantes da região. A previsão é que a primeira etapa seja concluída até junho de 2020. O prefeito, porém, não anunciou quando as obras vão

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começar.

As intervenções foram iniciadas pela gestão Fernando Haddad (PT), em dezembro de 2015, mas foram paralisadas em julho de 2017, quando o Tribunal de Contas da União (TCU) apontou problemas nos contratos assinados pela administração anterior. Para concluir as intervenções iniciadas, de acordo com a prefeitura, a Secretaria de Infraestrutura Urbana e Obras (Siurb) propôs ao TCU um plano de revisão dos contratos das obras, com aprovação de novo projeto executivo e revisão dos custos.

Além dos problemas de alagamentos, os motoristas que passam pela avenida Engenheiro Alberto de Zagottis, ao lado do Zavuvus, também reclamam que são obrigados a lidar com um bloqueio de cerca de 50 metros na via desde 2015, o que força os veículos a fazerem um desvio pela avenida Engenheiro Eusébio Stevaux, pegarem um retorno e seguirem caminho para acessar a região da Marginal do Pinheiros.

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A Gazeta mostrou em reportagens em 2017, 2018 e neste ano os problemas de enchente e no trânsito causados pela paralisação da obra.

Na última, publicada em 9 de março deste ano, Marcos Vinicius, dono de uma oficina mecânica na avenida Engenheiro Alberto de Zagottis, reclamou do desvio. "Não tem explicação existir esse bloqueio há tanto tempo. Nada justifica esse desgaste aos motoristas para fazerem essa volta toda. Todo mundo reclama da interdição", diz. O mecânico também destacou que enchentes violentas são constantes na avenida.

Covas reafirmou nesta quarta que a paralisação foi causada pelo TCU. "É importante destacar que a obra não foi parada pela prefeitura, mas pelo Tribunal de Contas da União. A gente vem discutindo, vamos poder retomar, o recurso está garantindo e vamos tentar antecipar para o mais rápido possível, porque sabe o quanto vai beneficiar a população aqui da região", explicou o prefeito.

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A OBRA.

Segundo a prefeitura, a realocação de um coletor tronco da Sabesp permitirá a continuidade das obras de canalização entre a Praça Acapulco, avenida engenheiro Alberto de Zagottis e rua Professor Campos de Oliveira. O investimento é de R$ 38 milhões, com financiamento do governo federal. Os trabalhos estão previstos para serem concluídos no segundo semestre de 2020. A canalização do trecho entre a Praça Acapulco e a Estação Jurubatuba da CPTM já foi executada. Neste mesmo trecho foram concluídas três caixas de equalização, dispositivo utilizado para regular o volume de água nas galerias.

As obras de macrodrenagem da Bacia do Córrego Zavuvus contemplam ainda a construção de dois novos reservatórios, sendo um na avenida Yervantti Kissajikian e outro na rua Hermenegildo Martini. Os projetos executivos desses dois piscinões estão em fase de aprovação. (Bruno Hoffmann)

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