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Cotidiano

Obras com 'tatuzão' na Linha 6-Laranja de metrô são retomadas

Equipamento que fará escavação em solo percorrerá, em média, 12 metros por dia

31/08/2022 às 10:17  atualizado em 31/08/2022 às 10:42

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'Tatuzão' volta a operar nas obras do metrô em SP

'Tatuzão' volta a operar nas obras do metrô em SP | Governo de São Paulo

As obras da Linha 6-Laranja do metrô, que haviam sido parcialmente interrompidas após um acidente que abriu uma cratera na marginal do Rio Tietê em fevereiro, foram retomadas com a principal tuneladora nesta quarta-feira (31).

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A tuneladora Maria Leopoldina - popularmente conhecida como tatuzão - reinicia seu percurso sentido sul, em direção à estação São Joaquim, onde haverá uma integração com a Linha 1-Azul.

De acordo com a concessionária Linha Uni, responsável pela operação da nova linha, o equipamento fará a perfuração em solo, com previsão de percorrer 12 metros, em média, por dia. Ainda esse ano, a outra tuneladora fará o sentido norte da linha até a futura estação Brasilândia, com escavação em rocha.

O equipamento pesa duas mil toneladas e tem 109 metros de extensão, com diâmetro de escavação de 10,6 metros. A máquina possui refeitório, cabine de enfermagem, esteira rolante para a retirada do material escavado, além de cabine de comando e equipamentos auxiliares. Entre os diferentes profissionais envolvidos na operação e logística da tuneladora, estão engenheiros, operadores, técnicos de manutenção mecânica e elétrica, agrimensores, colaboradores de maquinaria e responsáveis de saúde e segurança.

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Estimativas do governo paulista

Segundo o governo de São Paulo, as obras da Linha 6-Laranja do metrô de São Paulo contam com 35 frentes de trabalho ativas e mais de 9 mil empregos gerados. A Linha Uni ligará as estações Brasilândia e São Joaquim, na região central, em um trajeto de 15 quilômetros, com 15 estações. O tempo de transporte entre os dois pontos da cidade, que atualmente leva 90 minutos de ônibus, será reduzido a apenas 23 minutos. A linha deverá transportar cerca de 633 mil passageiros por dia.

O empreendimento é uma parceria público-privada (PPP) do governo do gstado de São Paulo com a Concessionária Linha Universidade, que realizará a operação por 19 anos.

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