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Desde a madrugada desta terça-feira, equipes da prefeitura, além de voluntários, trabalham na remoção do material | /Reprodução/TV GLOBO
Um dos principais destinos turísticos da Bahia, a praia de Morro de São Paulo, município de Cairu (176 km de Salvador) foi atingida por grandes manchas de óleo na madrugada desta terça-feira. As manchas, parte delas com cerca de 50 centímetros de extensão, começaram a chegar à faixa de areia por volta de 2h, atingindo principalmente a segunda e a terceira praias.
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É o primeiro registro de óleo em maior quantidade em praias ao sul de Salvador. Neste fim de semana, manchas foram identificadas em Itacaré e Ilhéus, sul da Bahia, mas em quantidade pequena.
Desde a madrugada, equipes da secretaria municipal de Desenvolvimento Sustentável e da secretaria especial do Morro, além de voluntários, trabalham na remoção do material. Além de Morro de São Paulo, o óleo também atingiu outras duas praias do município de Cairu, que é um arquipélago formado por 26 ilhas. Foram registradas manchas -em fragmentos menores- na praia de Cueira, na ilha de Boipeba, e na praia Ponta do Quadro, na vila de Garapuá. Voluntários e servidores da prefeitura também trabalham nos dois locais. A região é considerada sensível do ponto de vista ambiental e abriga a Área de Proteção Ambiental das Ilhas de Tinharé e Boipeba.
Também é uma região de forte apelo turístico. A praia de Morro de São Paulo é o terceiro destino mais procurado da Bahia, perdendo apenas para Salvador e Porto Seguro. Com cerca de 10 mil habitantes, a vila chega a receber 400 mil turistas durante a alta temporada, entre novembro e março. Em nota, a prefeitura de Cairu informou que já estava monitorando as praias do arquipélago e seguiu estratégias do plano de emergência ambiental, obedecendo às recomendações do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). Os materiais necessários para limpeza e os equipamentos de proteção dos envolvidos neste processo também foram adquiridos antecipadamente, informou a prefeitura. Equipes do Grupo de Avaliação e Acompanhamento, formado por Marinha do Brasil, além de órgãos ambientais federais e estaduais, chegam ao município nesta terça para mensurar os danos causados. (FP)
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