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Uma carreta, carregada com toras de madeira, bateu na lateral do ônibus escolar na segunda-feira | /Assessoria de Comunicação da PMI
O ônibus escolar envolvido no acidente que causou a morte do motorista e de duas crianças, na segunda- feira (29), em Itapeva, interior de São Paulo, não tinha cintos de segurança. O equipamento é obrigatório para esse tipo de transporte, segundo normas do Departamento Estadual de Trânsito (Detran). O ônibus caiu em uma ribanceira depois de se chocar com a carreta de um bitrem carregada com madeira. Outras oito crianças e uma mulher ficaram feridas.
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O ônibus seguia pela rodovia vicinal Faustino Daniel da Silva com 11 crianças de escolas municipais, além do motorista e da monitora, quando foi atingido pela carreta, que desengatou do bitrem. Duas meninas, de 5 e 6 anos, morreram no local. O motorista do ônibus foi socorrido, mas não resistiu.
Conforme o Corpo de Bombeiros, quando as equipes chegaram ao local, três crianças ainda estavam no ônibus, mas a maioria já havia saído e estava no acostamento da rodovia. Foi constatado que o veículo não tinha cintos de segurança nos bancos usados pelos escolares.
Segundo norma do Detran, baseada no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), o ônibus de transporte escolar deve "possuir cintos de segurança independentes e em perfeitas condições de uso em cada assento". A prefeitura informou que o ônibus da empresa terceirizada passou por vistoria em janeiro e o Detran avaliou tanto a documentação, quando os equipamentos e a idade do veículo. De acordo com o laudo apresentado pela empresa terceirizada, o ônibus estava em condições de fazer o transporte escolar.
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Vistoria.
Em nota, o Detran lamentou a tragédia e confirmou que o veículo passou por vistoria em janeiro. "O órgão de fiscalização vai abrir processo para investigar em que condições a vistoria dos equipamentos de segurança foi feita. Vale ressaltar que todos os veículos de transporte escolar precisam de autorização da prefeitura para exercer a atividade nos respectivos municípios", informou. O responsável pela empresa de ônibus, Ariel Aparecido Alves, informou que o veículo estava "em dia" e que está à disposição das autoridades.
O motorista do caminhão, que chegou a ficar detido após o acidente, vai responder em liberdade por lesões corporais culposas e homicídios culposos (sem intenção de matar). A Polícia Civil aguarda os laudos da perícia para confirmar em que circunstância aconteceu o desengate da carreta causadora do acidente. A perícia deve apontar se as condições de segurança do ônibus tiveram influência nos resultados do acidente.
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Os corpos das vítimas foram sepultados nesta terça- feira (30) no Cemitério Municipal do Bairro Lagoa Grande, em Itapeva. (EC)
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