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O acidente na noite deste domingo ocorreu logo após o trevo de acesso a Santo Antônio do Pinhal | /Douglass Fagundes/Futura Press/Folhapress
O governador de São Paulo, João Doria, disse nesta segunda-feira que as informações preliminares apontam que o ônibus que se acidentou na noite de domingo, na rodovia Floriano Rodrigues Pinheiro (SP-123), não tinha condições de trafegar. "Tudo indica que o ônibus não estava em condições adequadas para fazer a trajetória, subindo uma serra de 1,8 mil metros e na sua descida perdeu freio", disse, após participar do 8º Congresso Brasileiro de Inovação da Indústria.
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O acidente matou dez pessoas e deixou 51 feridas. Segundo o governador, o ônibus, que levou um grupo de turistas para uma excursão em Campos do Jordão (SP), perdeu o controle na descida e arrastou outros veículos. A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros foram acionados às 21h38.
Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, os feridos foram encaminhadas para hospitais de Pindamonhangaba, Taubaté e Campos do Jordão. Os corpos foram encaminhados para o Instituto Médico Legal de Taubaté, onde foi registrada a ocorrência policial.
Acidente.
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O acidente na noite deste domingo ocorreu logo após o trevo de acesso a Santo Antônio do Pinhal, altura do km 31. De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, o motorista do ônibus, que pertence à empresa Brasil Santana, pode ter perdido o controle do veículo, que tinha mais de 40 passageiros a bordo, e colidiu com pelo menos três carros antes de cair em uma ribanceira. A causa do acidente ainda é incerta.
O Hospital Regional Vale do Paraíba informou que 16 vítimas foram encaminhadas para a unidade. Seis delas (quatro adultos e duas crianças) já receberam alta médica e dez estão em avaliação, sendo três em estado grave.
O resgate foi acionado às 21h38 e envolveu 17 viaturas entre Corpo de Bombeiros, Polícia Rodoviária e Polícia Militar, e deixou as duas faixas da via interditadas
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As vítimas fatais foram levadas para o IML de Taubaté e seis já foram reconhecidas. São elas: o auxiliar administrativo Yago Mange, de 25 anos, a vendedora de cosméticos Jaqueline Rodrigues Fernandes, de 26 anos, Luísa Aparecida, de 32 anos, e sua filha Júlia dos Santos, de 3. Todos eram de Cubatão.
Além delas, o contador Josiel Dourado, de 33 anos, e sua filha Manoela Maciel, de 4, que estavam em um dos carros atingidos pelo coletivo, também já foram reconhecidos por parentes.
Passageiros que estavam no ônibus contam que o veículo ficou desgovernado. "Foi tudo muito rápido. O ônibus ficou desgovernado e em alta velocidade. Tombou e saiu arrastando os carros", disse João Carlos Rodrigues, de 53 anos, que estava com a esposa Ediluzia dos Santos, de 48 anos. (AB e EC)
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