Entre em nosso grupo
2
Continua depois da publicidade
O ministro Chefe da Casa Civil, Onix Lorenzoni, traçou um cronograma para a votação da proposta | /Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
O ministro Onyx Lorenzoni (Casa Civil) disse nesta terça-feira que espera a aprovação da proposta de reforma da Previdência em segundo turno com placar próximo ao do primeiro turno, quando a Câmara deu aval ao texto por 379 votos.
Continua depois da publicidade
Ele minimizou que atritos com governadores do Nordeste possam ter consequências no resultado da votação.
"Eu acho que isso foi suficientemente explicado. É um episódio absolutamente superado. E, claro, há de parte de alguns governadores de oposição que tentam tirar o máximo que podem desse episódio. Mas nós estamos muito tranquilos".
Por ser uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição), a reforma precisa de apoio de 308 dos 513 deputados em dois turnos de votação.
Continua depois da publicidade
Lorenzoni se reuniu na manhã desta terça com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e traçou um cronograma para a votação da proposta.
Segundo ele, a análise do texto deve começar nesta terça por volta das 20h.
Como a oposição prepara um kit de instrumentos regimentais para atrasar a votação, o governo espera que apenas o texto-base da reforma seja aprovado até a madrugada de quarta (7).
Continua depois da publicidade
Para isso, terá que conseguir aval - por maioria simples - para começar o segundo turno sem que o prazo mínimo após a primeira votação tenha se passado (cinco sessões do plenário).
Na noite de quarta, a votação, portanto, dos destaques poderia ser concluída. Destaques são análises de trechos específicos do projeto que são demandadas por partidos
políticos.
"Nós também sabemos que a oposição deverá apresentar uma série de destaques. Nós precisamos construir uma estratégia para enfentar isso", declarou o
ministro.
Continua depois da publicidade
No entanto, deputados que participam das conversas com Maia acreditam que o calendário do governo poderá ser alterado se o quórum de parlamentares em Brasília estiver baixo na noite desta terça. (FP)
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade