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Com fechamento de questão, partidos da oposição atuam para adiar a votação da reforma da Previdência na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), prevista para a primeira semana de abril.
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Partidos como PSB, PSOL, PT e PDT querem empurrar o texto ao máximo, para atrasar o cronograma do governo Jair Bolsonaro, que quer que a matéria seja analisada pela Câmara até o fim do primeiro semestre de 2019.
A ideia é empurrar a tramitação desta primeira fase pelo menos até o dia 10 de abril. "Como nós achamos que a prioridade para o Brasil não é a reforma da Previdência, vamos usar tudo que temos regimentalmente e que está na legislação para postergar essa votação", afirmou a presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR).
A parlamentar faz parte da "tropa de choque" petista que comporá o colegiado, ao lado de colegas conhecidas pela experiência em tática de obstrução como Maria do Rosário (RS) e Erika Kokay (DF).
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As duas últimas, por exemplo, foram peças fundamentais na obstrução que impossibilitou a votação de projetos como o Escola Sem Partido, na legislatura anterior. O PT deve anunciar, no fim de semana, uma decisão para que todos os parlamentares da sigla votem contra a principal proposta do presidente Jair Bolsonaro. O PDT tomou a mesma posição nesta segunda-feira (18), em convenção nacional.
Assim, se os 28 deputados e os quatro senadores do PDT descumprirem o acordo, podem ser punidos.
Já a bancada do PT é ainda maior: 54 deputados e seis senadores. Na Câmara, o partido tem, ao lado do PSL, o maior número de cadeiras.
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Até o fim do mês, o PSB também deve se reunir e fechar uma posição contra a reforma da Previdência. A sigla conta com 32 deputados e três senadores. (FP)
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