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Cotidiano
AÇÃO. Em agosto, as obras serão leiloadas e a renda será usada na compra de aparelhos auditivos e implantes cocleares a pacientes do SUS que estão na fila de espera
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As esculturas fazem parte do Ear Parade, o primeiro evento de arte urbana no mundo relacionado à saúde auditiva | /Reprodução Tv Globo
Artistas plásticos de todo o País começaram a pintar na segunda-feira, no átrio do shopping Frei Caneca, em São Paulo, 66 orelhas gigantes, de 2,40 metros cada, que em julho vão ganhar as ruas e praças de São Paulo. Mais informações sobre o Ear Parade estão no site oficial do evento: www.earparade.com.br.
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Em agosto, as obras serão leiloadas e a renda será usada na compra de aparelhos auditivos e implantes cocleares a pacientes de SUS que estão na fila de espera e também para ajudar o desenvolvimento de pesquisa com células-tronco em tratamentos relacionados à surdez.
As esculturas fazem parte do Ear Parade, o primeiro evento de arte urbana no mundo relacionado à saúde auditiva. O projeto foi idealizado por profissionais da área de otorrinolaringologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP de São Paulo.
A meta é alertar para os vários fatores de risco que podem levar à surdez, como infecções (rubéola e sarampo, por exemplo) e uso de fones de ouvido com som muito alto, além de desmistificar o preconceito em relação ao uso de aparelhos auditivos.
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Cerca de 9,7 milhões de brasileiros possuem algum tipo de deficiência auditiva. Desses, quase um milhão são crianças e jovens até 19 anos.
A surdez pode ser de causa hereditária ou adquirida com o envelhecimento, acidentes traumáticos, infecções contraídas na gestação, otites de repetição, medicamento tóxicos para a audição ou que podem provocar malformações no sistema auditivo do bebê. (FP)
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