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Orlando Silva, pré-candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PCdoB, concedeu entrevista à Rádio Trianon e à Gazeta | /Pablo Valadares/Câmara dos Deputados
Nesta quinta-feira, o programa Metrópole em Foco, da "Rádio Trianon", comandado pelo jornalista Pedro Nastri, e o jornal Gazeta de S. Paulo entrevistaram o deputado federal Orlando Silva (PCdoB), pré-candidato à prefeitura de São Paulo. A rádio e o jornal promovem uma série de encontros virtuais com os pré-candidatos, iniciados na última terça-feira (30) com Filipe Sabará (Novo).
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Na conversa desta quinta-feira, Orlando deu sua visão sobre o momento polarizado da política nacional, disse que intermediaria uma solução entre os aplicativos de entrega e as empresas e elogiou, “no conjunto dos movimentos”, a condução do governador João Doria e do prefeito Bruno Covas (ambos do PSDB) no combate à pandemia do novo coronavírus.
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“No caso do combate ao coronavírus, o prefeito foi lento mas agiu no sentido correto. E o governo do Estado vacila, nessa coisa da flexibilização, mas age no sentido correto. A minha percepção é que, no conjunto dos movimentos, eles agiram corretamente”. Entre as críticas aos tucanos, está a introdução do rodízio municipal e sinalização da flexibilização econômica, o que teria causado uma menor adesão ao isolamento social.
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Em relação aos hospitais de campanha, o pré-candidato criticou o governo e a prefeitura pela falta de um equipamento do tipo na zona leste da Capital. A fala vai na contramão de outras correntes políticas, de direita e de esquerda, que defendem que deveria haver menos hospitais de campanha e mais investimentos em estruturas permanentes.
“Eu defendo a ciência e eu confio nas informações que recebo dos gestores”, explicou, e disse que há o risco de haver uma segunda onda da epidemia no País.
Sobre o protesto dos entregadores por aplicativo, Orlando disse que é uma atividade que cresceu demais durante a pandemia, e que é um tema que interessa a toda a cidade. Ele afirmou que parte dos entregadores vive um drama, por trabalhar mais horas por dia do que o recomendável, e que mesmo assim houve uma perda de renda desses trabalhadores durante a crise sanitária.
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“Os trabalhadores estão trabalhando mais e recebendo menos. É isso que fez explodir esse protesto de entregadores por aplicativo. O prefeito de São Paulo precisa chamar as empresas para a mesa para conversar, para ajudar a fazer uma mediação”, disse.
Conhecido por ser um deputado da esquerda que tem uma boa relação com diversos setores do centro e da direita, Orlando foi questionado sobre quais seriam três políticos de direita que admira. As respostas foram o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o senador José Serra (PSDB-SP) e a deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP). “Eu preservo as relações políticas no plano político”.
As próximas entrevistas confirmadas com os pré-candidatos são com Jilmar Tatto (PT), nesta sexta-feira (3), e Andrea Matarazzo (PSD), no próximo dia 7 de julho.
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