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O consórcio prevê entregar o estádio renovado em julho de 2022, ou seja, daqui a dois anos e meio | /Reprodução/Prefeitura SP
O prefeito Bruno Covas (PSDB) assinou nesta segunda-feira (16) a concessão do estádio do Pacaembu por 35 anos. O contrato foi firmado entre a Prefeitura de São Paulo e o consórcio Patrimônio SP (formado pelas empresas Progen e Savona). O estádio deve ser reinaugurado em julho de 2022.
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A concessão inclui o campo de futebol, uma piscina, duas quadras de tênis e um ginásio poliesportivo, além da demolição do Tobogã para criação de um prédio de escritórios. O Museu do Futebol e a praça Charles Miller ficaram fora da concessão.
"Com a demolição do tobogã e a construção de uma nova edificação, vamos atrair para o complexo inúmeras outras receitas. Aluguel de espaço, estacionamento, venda de alimentos e bebidas. Futebol deixará de ser a principal receita, vai corresponder a 15% da nossa receita", afirma Eduardo Barella, do consórcio.
O consórcio prevê entregar o estádio renovado em julho de 2022, ou seja, daqui a dois anos e meio. As obras devem começar no primeiro semestre de 2020, com duração prevista de 28 meses.
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O cronograma começa a contar efetivamente após a assinatura da ordem de serviço, que deve acontecer até o final de setembro, segundo previsão da administração municipal.
Com a ordem de serviço em mãos, a concessionária tem 30 dias para entregar todos seus planos e programas para o complexo, que inclui ginásio, piscina e quadras de tênis.
Depois de 31 dias, a concessionária começa a acompanhar a administração do estádio realizada pela prefeitura. No sexagésimo primeiro dia, a concessionária passa a tocar a administração do complexo, com acompanhamento da prefeitura. Após 91 dias, a gestão do Pacaembu passará a ser feita exclusivamente pela concessionária.
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O consórcio venceu a concorrência pelo Pacaembu em fevereiro, quando ofereceu outorga fixa de R$ 115 milhões -a outorga mínima era de R$ 37 milhões, ou seja, houve ágio de 208%.
De acordo com Mauro Ricardo, secretário municipal de Governo, o uso das áreas do complexo esportivo para atividades continuará exatamente como hoje, ou seja, aberto ao público e gratuito.
"Teremos um estádio mais moderno e com uma administração mais ágil, sem as dificuldades que a legislação coloca ao poder público seja para compra de um papel higiênico, seja para os novos refletores. Quem ganha com isso é a população da cidade", diz o prefeito Bruno Covas.
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Tobogã.
A demolição do tobogã é contestada na Justiça pela a Associação Viva Pacaembu, no entanto o prefeito afirma que o tobogã é uma questão da administração pública decidir o que fazer, já que ele não é tombado. No lugar do tobogã, trecho de arquibancada construído na década de 1970, será construído um prédio de cinco andares e quatro subsolos, totalizando 44 mil m² de área construída. Com a demolição do tobogã, o estádio do Pacaembu deverá ter sua capacidade reduzida de 39 mil para 26 mil lugares.
(GSP e FP)
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