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Anúncio foi feito durante as celebrações pelos 200 anos do parque, comemorado neste domingo (16/11) | Reprodução/PMSP
A Prefeitura de São Paulo dará início a um projeto de restauro e requalificação do Jardim da Luz, o parque público mais antigo da cidade e um dos mais visitados da capital paulista.
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Com investimento previsto de R$ 20 milhões, as intervenções incluem melhorias de acessibilidade, criação de novas entradas, renovação do parquinho infantil e recuperação das áreas tombadas, com foco na preservação do patrimônio histórico e na qualificação dos espaços de convivência.
O anúncio foi feito durante as celebrações pelos 200 anos do parque, comemorado neste domingo (16/11) que atualmente recebe cerca de 2 milhões de visitantes por ano e segue entre as áreas verdes mais frequentadas da cidade.
Com o projeto de requalificação, a Prefeitura pretende consolidar o Jardim da Luz como marco histórico e ambiental da capital, ampliando o acesso, preservando o patrimônio e preparando o parque para as próximas décadas.
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Para o prefeito Ricardo Nunes, o restauro marca uma nova fase. “Vamos deixar este espaço ainda melhor, com revitalização e restauro, tornando o Jardim da Luz mais bonito e acolhedor”, afirmou.
Fundado em 1825 como horto botânico, quando São Paulo ainda tinha menos de 20 mil habitantes, o Jardim da Luz foi o primeiro espaço público dedicado ao lazer na cidade.
Ao longo dos anos, acumulou usos e significados: já foi jardim científico, cenário da primeira iluminação elétrica paulistana, laboratório de espécies e até local de visita do imperador Dom Pedro II.
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O parque viveu períodos de abandono e de retomada, sendo o mais importante deles o restauro iniciado em 1999, que recuperou coretos, gruta, espelhos d’água e o sistema hidráulico. Nas décadas seguintes, voltou a atrair visitantes, impulsionado pela presença da Pinacoteca e por ações de zeladoria e segurança.
Com 76,8 mil metros quadrados, o Jardim da Luz preserva caminhos arborizados, esculturas centenárias, espelhos d’água e uma vegetação rara em meio ao centro.
Entre as árvores mais emblemáticas está a Agathis Robusta, com mais de 200 anos e cerca de 40 metros de altura, sendo mais antiga que o próprio parque.
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O levantamento mais recente registra 192 espécies de árvores vasculares, entre elas pau-brasil, pinheiro-do-paraná e palmito-jussara, todas ameaçadas de extinção.
A fauna também é diversa: 80 espécies de aves foram identificadas, compondo um dos “corredores verdes” mais importantes da região central.
O restauro também contemplará estruturas históricas como a Casa de Chá, os coretos, a Casa do Administrador, a gruta e um conjunto de mais de 30 esculturas, incluindo a Herma de Garibaldi, instalada em 1910.
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O parque mantém ainda diálogo permanente com a Pinacoteca e a Estação da Luz, elementos que moldaram a identidade cultural da região.
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