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								Paulo Skaf tem se posicionado publicamente em alguns temas, mantendo proximidade com debates de segurança pública e política | Antonio Cruz/Agência Brasil
Antes de iniciar seu novo mandato na presidência da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf tem se posicionado publicamente em alguns temas, mantendo proximidade com debates de segurança pública e política, apesar de negar novas pretensões eleitorais.
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Após a operação policial realizada na terça-feira (28/10) nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro, que resultou em mais de 100 mortes, Skaf publicou nas redes sociais sua admiração pelos policiais envolvidos.
“O Brasil está em guerra. Em guerra contra o crime. E guerra não se ganha com palavras bonitas, mas com força e coragem. Não é com carinho que se enfrenta o terror”, afirmou.
Em outro trecho, ele reforçou apoio aos policiais. “Minha admiração e respeito aos policiais do Rio que enfrentaram ontem o crime organizado. Meus sentimentos aos heróis que tombaram em combate. Chega de proteger bandido.”
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A Operação Contenção, deflagrada pelo governo contra a facção Comando Vermelho, também teve repercussão internacional por conta das dezenas de mortes.
O posicionamento de Skaf ocorre em um momento em que ele prepara seu retorno à Fiesp, após quatro anos de gestão de Josué Gomes. Recentemente, ele também reuniu secretários de segurança de todo o País em São Paulo, mostrando interesse em debater políticas de proteção à sociedade.
Além disso, a Fiesp anunciou a criação de 16 conselhos superiores, que contarão com nomes ligados à visão liberal e ao governo Bolsonaro, como os ex-ministros Sergio Moro e Joaquim Pereira Leite.
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Para a Folha de São Paulo, Skaf negou viés político na escolha. “A preocupação não foi ligação com o governo A, B ou C. São nomes respeitados, cuja visão se alinha à da Fiesp.”
Em entrevista ao portal, o ex-presidente da Fiesp também afirmou ter buscado apoio de congressistas para integrar os conselhos, destacando a importância de unir sociedade organizada e Legislativo para um trabalho voltado ao Brasil.
Skaf reforçou que não possui filiação partidária e que seu retorno à Fiesp é resultado de um movimento espontâneo do setor produtivo. “Não tenho intenção política partidária. Esses conselhos são um ministério da sociedade, com nomes brilhantes que atuarão junto a parceiros qualificados”, explicou.
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O líder industrial também comentou sobre a atuação futura da Fiesp em relação a políticas fiscais: “Qualquer aumento de imposto terá uma reação firme da Fiesp. Esperamos contar com o apoio do Congresso e da sociedade organizada para apontar caminhos responsáveis.”
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