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Cotidiano

Pazuello afirma que vacina de Oxford é a melhor opção

Ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello disse que dados de vacina russa são rasos e ‘incipiente’

13/08/2020 às 15:01

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Eduardo Pazuello durante videoconferência com a Organização Mundial de Saúde (OMS)

Eduardo Pazuello durante videoconferência com a Organização Mundial de Saúde (OMS) | /Erasmo Salomão/MS

Nesta quinta-feira (13), o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello disse que a nova vacina da Rússia contra o novo coronavírus (Covid-19) é muito "incipiente" e "rasa" e afirmou que o imunizante que está sendo desenvolvida pela Universidade de Oxford ainda se mostra a melhor opção para o Brasil.

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Em julho, o governo brasileiro assinou com o laboratório AstraZeneca um documento que dará base para o acordo de parceria na elaboração da vacina de Oxford, batizada de ChAdOx1 e em teste no Brasil.

As declarações de Pazuello aconteceram durante uma audiência na comissão mista do Congresso Nacional que acompanha as ações de enfrentamento à Covid-19.

Pazuello disse que manteve uma videoconferência com o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), e com os técnicos que assinaram um acordo de cooperação com o Fundo de Investimento Direto da Rússia para pesquisa e produção da vacina.

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"Essa videoconferência mostrou que, concordo com os dados ali, está muito incipiente, as posições estão muito rasas. Nós não temos profundidade nas respostas. Não temos acompanhamento dos números", disse o ministro, após ser questionado por parlamentares.

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A Rússia anunciou na terça-feira (11) que concedeu a primeira aprovação regulatória do mundo para uma vacina contra a Covid-19, que foi chamada de Sputnik V para os mercados estrangeiros.

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A aprovação foi dada pelo Ministério da Saúde do país à imunização produzida pelo Instituto Gamaleya de Moscou após menos de dois meses do início dos testes em humanos, segundo afirmou na ocasião o presidente russo Vladimir Putin.

No dia seguinte, o governo do Paraná assinou um memorando de entendimento com a Rússia para dar início às tratativas relativas à vacina. A parceria vai ser dar por meio do TecPar (Instituto de Tecnologia do Paraná). "Pode até haver tudo isso [eficácia], mas tem que ter muita negociação, muito trabalho para que isso seja de uma forma efetiva, digamos, avalizado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), para que nós possamos discutir a compra", disse o ministro.

Pazuello também repetiu a posição largamente divulgada pelo Ministério da Saúde, de que os técnicos estão monitorando o desenvolvimento das vacinas no mundo e que devem aderir à primeira imunização que se mostrar mais eficaz e segura.

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"Resumindo: nós estamos atentos à vacina russa e caso essa prospecção seja positiva, nós devemos também participar, seja por intermédio da Tecpar, em Curitiba, seja por intermédio de uma outra ala de fabricação nossa", disse.

"É orientação e diretriz minha que todas as vacinas que se mostrem em uma prospeção positiva, devemos estar acompanhando, devemos estar parceiros e com opção de compra".

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