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Cotidiano
Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO) deflagrou Operaçã mirando um núcleo do Primeiro Comando da Capital (PCC)
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Foram cumpridos 145 mandados - 52 de prisão preventiva, 48 de busca e apreensão e 45 de sequestro de valores e bloqueio de contas | / Divulgação Polícia Federal
A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO) deflagrou na manhã de sexta-feira a Operação Caixa-Forte, mirando um núcleo do Primeiro Comando da Capital (PCC) que gerenciava o tráfico de drogas e a lavagem de dinheiro na facção. Até às 13h, a força-tarefa havia prendido 34 pessoas.
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Agentes cumpriram 145 mandados - 52 de prisão preventiva, 48 de busca e apreensão e 45 de sequestro de valores e bloqueio de contas bancárias - São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais. Em São Paulo houve operação em Ribeirão Preto, Itaquaquecetuba, Embu das Artes e na capital paulista.
A força-tarefa é coordenada pela Polícia Federal e conta com membros da Polícia Civil, da Polícia Rodoviária Federal e da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais.
Na terça (6), a PF realizou nos mesmos estados a Operação Cravada, visando desarticular o núcleo financeiro da facção.
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Ao todo, as ações ocorreram em 18 cidades e seis unidades prisionais, onde seis dos alvos já se encontram recolhidos. Todos os mandados foram expedidos pela Vara de Tóxicos de Belo Horizonte.
No Paraná, os membros da força-tarefa cumpriram mandados em Curitiba, Londrina, São José dos Pinhais, Almirante Tamandaré, Colombo, Fazenda Rio Grande, Goioerê, Mandirituba, Matinhos, Paranaguá, Pinhais e Piraquara.
Em Minas as ações foram realizadas em Uberaba e Conceição da Alagoas, e no Mato Grosso nas cidades de Campo Grande e Corumbá.
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As investigações tiveram início em novembro de 2018 e identificaram que uma seção "rigidamente estruturada" da facção, denominada Geral do Progresso, que era responsável por gerenciar o tráfico de drogas e "orquestrar a lavagem de dinheiro dos valores oriundos dos crimes", indicou a PF.
De acordo com a Polícia Federal, as contas bancárias de pessoas "aparentemente estranhas" ao PCC eram cooptadas para ocultar e dissimular a natureza ilícita dos valores movimentado. No período das investigações, a movimentação financeira ultrapassou R$ 7 milhões.
Para lavar o dinheiro, os investigados utilizavam "depósitos fracionados", de acordo com a Polícia Federal, realizando depósitos bancários de pequenas quantias em diversas contas. Assim os depositantes não eram identificados e gatilhos de comunicação de atividade suspeita do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) não eram ativados.
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Depois o dinheiro era transferido a outras contas ou sacado em terminais eletrônicos, indicou a PF - 45 contas bancárias foram identificadas e bloqueadas.
Segundo a PF, os presos são investigados pelos crimes de tráfico de drogas, participação em organização criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 33 anos de prisão, indicou. (EC)
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