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Duas operações da PF resultaram na apreensão de uma quantia milionária de dinheiro vivo e em prisões | / Divulgação Polícia Federal
Duas operações organizadas pela Polícia Federal resultaram na apreensão de uma quantia milionária de dinheiro vivo e na prisão de mais de dez pessoas nas primeiras horas desta terça-feira (27). As ações têm como objetivo coibir o tráfico internacional de drogas em navios que partem de portos brasileiros e foram gerenciadas pelas delegacias da PF de Santos e de Itajaí, no Estado de Santa Catarina.
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Como informado pelo "Diário do Litoral" nas últimas semanas, criminosos utilizaram uma técnica chamada de "rip-on/rip-off loading", pela qual a droga é inserida em uma carga de exportação regular sem o conhecimento tanto dos exportadores quanto dos importadores. A ação foi flagrada dezenas de vezes no Porto de Santos nos últimos oito meses e mais de 16 toneladas de drogas foram apreendidas pelas autoridades durante esse período.
Chamada de "Alba Vírus", a operação realizada na Baixada Santista contou com a expedição de 18 mandados de prisão temporária e um total de 42 mandados de busca e apreensão, além do bloqueio de quase R$ 25 milhões em imóveis.
De acordo com informações divulgadas pela Polícia Federal, os mandados começaram a ser cumpridos durante a manhã em Guarujá, Santos e na capital paulista, além de municípios de outros estados no Sul, Nordeste e Centro-Oeste.
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Em seu portal de notícias, a Polícia Federal informou que aproximadamente 180 policiais federais participam da ação na Baixada Santista, a qual começou após uma prisão em flagrante realizada em Guarujá, no dia 20 de fevereiro de 2019. À época, a PF identificou diversos integrantes de uma organização criminosa e diversos móveis e imóveis adquiridos com o proveito da prática
criminosa.
Com a análise dos celulares apreendidos, os policiais encontraram vídeos nos quais os suspeitos aparecem escondendo grandes quantidades de cocaína em meio a cargas lícitas, em contêineres que embarcaram em navios com destino à Europa, que indicam que o grupo teria sido responsável pela remessa de mais de seis toneladas de cocaína.
Foram identificados, ainda, diversos integrantes que atuam na aquisição e ocultação dos bens adquiridos com o proveito do crime.
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No Twitter, a Polícia
Federal afirma que, aos investigados, estão sendo imputados os crimes de organização criminosa, tráfico internacional de entorpecente e associação para o tráfico, sem prejuízo de eventuais outras implicações penais que possam surgir com a continuidade das investigações.
(LG Rodrigues/DL)
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