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Cotidiano

PF investiga 'patrocinadores' de supostos hackers de Moro

Juiz da 10º Vara Federal de Brasília apontou necessidade de 'averiguar eventuais patrocinadores das invasões ilegais'

Matheus Herbert

25/07/2019 às 01:00

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Os presos pela Polícia Federal são suspeitos de hackear os celulares de Sérgio Moro, de delegados da PF e de juízes

Os presos pela Polícia Federal são suspeitos de hackear os celulares de Sérgio Moro, de delegados da PF e de juízes | /Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

A Polícia Federal investiga supostos patrocinadores do grupo preso sob suspeita de hackear os celulares do ministro da Justiça Sérgio Moro, de delegados da PF e de juízes. Ao decretar a prisão temporária de quatro investigados, o juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10.º Vara Federal de Brasília, apontou para a incompatibilidade entre as movimentações financeiras e a renda mensal de casal Gustavo Henrique Elias Santos e Suellen Priscila de Oliveira, que em dois períodos de dois meses - abril a junho de 2018 e março a maio de 2019 - movimentou R$ 627 mil com renda mensal de
R$ 5.058.

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"Diante da incompatibilidade entre as movimentações financeiras e a renda mensal de Gustavo e Suelen, faz-se necessário realizar o rastreamento dos recursos recebidos ou movimentados pelos investigados e de averiguar eventuais patrocinadores das invasões ilegais dos dispositivos informáticos (smartphones)", registrou.

Além do casal, também foram presos Walter Delgatti Neto e Danilo Cristiano
Marques.

ENTENDA.

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Os presos foram transferidos para Brasília. Segundo a PF, por questão de espaço, dois deles permaneceram na carceragem da superintendência e os outros dois, levados por volta das 23h desta terça para local não informado.

Um dos endereços alvo de buscas nesta terça foi a residência da mãe de Gustavo Henrique Elias Santos, em Araraquara. Santos, no entanto, foi preso na capital paulista. Ele trabalha com shows e eventos, segundo investigadores.

Além do casal, detido em São Paulo, a PF prendeu em Araraquara Walter Delgatti Neto, que já responde a processos por estelionato. Segundo informações da Justiça Eleitoral, ele foi filiado ao DEM. A defesa de Delgatti Neto não foi localizada. Há, ainda, um quarto preso, em Ribeirão Preto, Danilo Cristiano Marques.

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O inquérito está sendo conduzido pelo delegado Luiz Flávio Zampronha, que, em 2005 e 2006, presidiu o inquérito do Mensalão. (EC)

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