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Polícia Federal deflagrou na manhã de ontem a Operação Círculo Vicioso, 2ª fase da Operação Tritão | /Newton Menezes/Futura Press/Folhapress
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira (22) a Operação Círculo Vicioso, segunda fase da Operação Tritão, para desarticular um grupo que fraudava licitações e contratos públicos na Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp). Segundo a PF, o esquema causou prejuízo de mais de R$ 100 milhões à empresa que administra o Porto de Santos, maior complexo portuário da América Latina que responde por um terço das trocas comerciais do País.
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Entre os alvos da Círculo Vicioso está o ex-deputado federal Marcelo Squassoni. A 5ª Vara da Justiça Federal de Santos expediu ordens de prisão temporária e de busca e apreensão contra o ex-parlamentar. Squassoni não foi encontrado em sua casa no Guarujá, mas se apresentou à sede da PF em São Paulo.
Segundo a Polícia Federal, até as 11h, 19 pessoas haviam sido presas. Os agentes seguem buscando um assessor do ex-deputado e um empresário envolvido no esquema.
Ao todo, agentes cumprem 21 mandados de prisão temporária e 24 mandados de busca e apreensão nas cidades de São Paulo, Santos, Guarujá, Ilhabela, Bragança Paulista, Serra Negra, Duque de Caxias (RJ) e Fortaleza (CE).
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Além do ex-deputado e de ex-integrantes da cúpula da Codesp, os mandados atingem empresários e as sedes das companhias beneficiadas.
A ação tem apoio da Controladoria Geral da União e do Ministério Público Federal.
A Polícia Federal indicou que, com base em provas obtidas durante a Operação Tritão, colaborações premiadas e informações de membros da atual Diretoria da Codesp, foi possível comprovar as fraudes inicialmente investigadas pela primeira fase da operação, desencadeada em outubro de 2018.
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Em depoimento, o empresário Mario Jorge Paladino relatou o funcionamento do esquema, citando os nomes de Squassoni, de Francisco José Adriano, diretor financeiro da Codesp a época dos crimes e de Carlos Henrique de Oliveira Poço, ex-diretor de operações logísticas da companhia.
Além disso, a atual direção da empresa que dirige o Porto de Santos entregou à Polícia Federal documentos com dados de dois contratos irregulares que foram cancelados este ano.
Segundo a corporação, foram identificadas ainda outras fraudes que foram executadas após a prisão de alguns membros da organização
criminosa.
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Os investigados podem responder pelos crimes de organização criminosa, associação criminosa, fraude a licitações e corrupção ativa e passiva, indicou a PF.
(EC)
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