A+

A-

Alternar Contraste

Sexta, 14 Fevereiro 2025

Buscar no Site

x

Entre em nosso grupo

2

WhatsApp
Home Seta

Cotidiano

PF realiza operação contra fraudes

PORTO DE SANTOS. Esquema causou prejuízo de mais de R$ 100 milhões à empresa que administra o Porto; ex-deputado foi preso

Matheus Herbert

23/08/2019 às 01:00

Continua depois da publicidade

Compartilhe:

Facebook Twitter WhatsApp Telegram
Polícia Federal deflagrou na manhã de ontem a Operação Círculo Vicioso, 2ª fase da Operação Tritão

Polícia Federal deflagrou na manhã de ontem a Operação Círculo Vicioso, 2ª fase da Operação Tritão | /Newton Menezes/Futura Press/Folhapress

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira (22) a Operação Círculo Vicioso, segunda fase da Operação Tritão, para desarticular um grupo que fraudava licitações e contratos públicos na Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp). Segundo a PF, o esquema causou prejuízo de mais de R$ 100 milhões à empresa que administra o Porto de Santos, maior complexo portuário da América Latina que responde por um terço das trocas comerciais do País.

Continua depois da publicidade

Entre os alvos da Círculo Vicioso está o ex-deputado federal Marcelo Squassoni. A 5ª Vara da Justiça Federal de Santos expediu ordens de prisão temporária e de busca e apreensão contra o ex-parlamentar. Squassoni não foi encontrado em sua casa no Guarujá, mas se apresentou à sede da PF em São Paulo.

Segundo a Polícia Federal, até as 11h, 19 pessoas haviam sido presas. Os agentes seguem buscando um assessor do ex-deputado e um empresário envolvido no esquema.

Ao todo, agentes cumprem 21 mandados de prisão temporária e 24 mandados de busca e apreensão nas cidades de São Paulo, Santos, Guarujá, Ilhabela, Bragança Paulista, Serra Negra, Duque de Caxias (RJ) e Fortaleza (CE).

Continua depois da publicidade

Além do ex-deputado e de ex-integrantes da cúpula da Codesp, os mandados atingem empresários e as sedes das companhias beneficiadas.

A ação tem apoio da Controladoria Geral da União e do Ministério Público Federal.

A Polícia Federal indicou que, com base em provas obtidas durante a Operação Tritão, colaborações premiadas e informações de membros da atual Diretoria da Codesp, foi possível comprovar as fraudes inicialmente investigadas pela primeira fase da operação, desencadeada em outubro de 2018.

Continua depois da publicidade

Em depoimento, o empresário Mario Jorge Paladino relatou o funcionamento do esquema, citando os nomes de Squassoni, de Francisco José Adriano, diretor financeiro da Codesp a época dos crimes e de Carlos Henrique de Oliveira Poço, ex-diretor de operações logísticas da companhia.

Além disso, a atual direção da empresa que dirige o Porto de Santos entregou à Polícia Federal documentos com dados de dois contratos irregulares que foram cancelados este ano.

Segundo a corporação, foram identificadas ainda outras fraudes que foram executadas após a prisão de alguns membros da organização
criminosa.

Continua depois da publicidade

Os investigados podem responder pelos crimes de organização criminosa, associação criminosa, fraude a licitações e corrupção ativa e passiva, indicou a PF.
(EC)

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Conteúdos Recomendados