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Encontro também contou com os ministros Augusto Heleno, Onyx Lorenzoni e Paulo Guedes | /Marcos Corrêa/PR
Os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), do Senado, Davi Alcolumbre
(DEM-AP), e do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, se reuniram com o presidente Jair Bolsonaro (PSL) no Palácio da Alvorada nesta terça e conversaram sobre um "pacto entre Poderes". A iniciativa de reaproximação ocorre dois dias após as manifestações populares pró-Bolsonaro, com críticas a representantes do STF e do Congresso.
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O ministro da Economia, Paulo Guedes, da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, e do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, também participaram. Nos bastidores, integrantes do Congresso e do Judiciário avaliam que, mesmo com desconfianças em relação a Bolsonaro, é necessário investir rapidamente em um acordo para evitar que as crises política e econômica se aprofundem - no domingo, o presidente disse que as manifestações deram um recado "às velhas práticas" da política.
A busca pelo entendimento gira em torno da ideia de que o acirramento dos ânimos não tem favorecido. Depois de trocas de farpas nos últimos dias, situação que levou o Congresso a lembrar, inclusive, que tinha nas mãos um plano de colocar em análise um "recall" do presidente, um tipo de impeachment acelerado que poderia ser votado, a intenção agora é baixar a guarda.
Maia negou que esse pacto seja um desdobramento das manifestações. "O presidente Toffoli propôs o pacto entre os Poderes há dois meses. Não foi após as manifestações", esclareceu. Questionado se assinará o pacto proposto por Toffoli, Maia respondeu que levará o texto aos líderes da Câmara e só com o aval da maioria deles assinará o documento em nome da Casa.
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Já o presidente do STF afirmou que um pacto entre o Executivo, o Legislativo e o Judiciário é fundamental para o atendimento das demandas da população e marcará "um novo tempo" nesse
relacionamento. (EC)
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