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Policiais militares usaram bombas e balas de borracha contra foliões na Barra Funda, na zona oeste, na noite de terça (5), deixando ao menos três pessoas feridas. As vítimas relataram que o bloco do qual participavam já tinha se dispersado e poucas pessoas permaneciam nas ruas da região quando foram surpreendidas pela ação. Ao pedir providências no batalhão depois de ser ferida, uma mulher foi ameaçada por um policial militar, que disse que não tinha "cerimônia para quebrar cara de mulher". Na delegacia, policiais civis se recusaram a registrar o caso.
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De acordo com Paula Klein, diretora do Bloco Agora Vai, o grupo seguiu todas as orientações previstas para dispersão e não havia motivo para atuação violenta da PM. Junto à Prefeitura, o bloco registrou que esperava até cinco mil pessoas para, das 15h até as 20h, seguir um curto trajeto pela Barra Funda. Paula diz que por causa da chuva, o bloco foi encerrado às 19h, e às 22h todas as vias da região estavam liberadas para tráfego de carros.
"A Polícia Militar sempre foi grande parceira do nosso bloco. O relacionamento é ótimo há 15 anos e esse ano não foi diferente. Por isso que a ação nos surpreendeu. Mandaram um pessoal despreparado para lidar com o público de Carnaval. Trataram foliões como marginais. O Carnaval foi manchado pela polícia", disse. (EC)
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