A+

A-

Alternar Contraste

Quinta, 24 Abril 2025

Buscar no Site

x

Entre em nosso grupo

2

WhatsApp
Home Seta

Cotidiano

PM que empurrou aluna com arma em Guarulhos é afastado

Bruno Hoffmann

06/04/2019 às 01:00

Continua depois da publicidade

Compartilhe:

Facebook Twitter WhatsApp Telegram

O governador João Doria (PSDB) determinou o afastamento do policial que, com uma arma, empurrou uma estudante no pátio da escola estadual Professor Frederico Brotero, em Guarulhos, na Grande São Paulo. O nome do agente não foi divulgado.

Continua depois da publicidade

Doria assistiu ao vídeo que mostra a cena na sexta-feira. Por volta das 19h30 de quinta, a PM foi chamada pela diretoria do colégio para acabar com o protesto dos estudantes, que cobravam melhorias na unidade de ensino.

Nas imagens, quatro policiais fazem uma espécie de cordão de isolamento em frente ao portão de acesso ao pátio. A estudante do terceiro ano do ensino médio, Eduarda Sória, 17, então tenta passar pela área bloqueada pelos agentes. Ela é empurrada por um dos PMs duas vezes.

Outras pessoas gritam e tentam intervir. Um homem se coloca entre a jovem e o policial, que mantém a arma apontada para os alunos
no pátio.

Continua depois da publicidade

"Na hora só fiquei com muito medo. Eu não sei se a arma era de verdade ou de bala de borracha, mas ele é homem, é mais forte que eu, o empurrão me machucou. Eu nunca tinha passado por isso antes", diz Eduarda, mostrando a marca da agressão.

Segundo os estudantes, o protesto tinha como objetivo a destituição do atual diretor, José Maria, acusado de negligenciar as cobranças por melhorias no colégio.

Eles afirmam que a escola não recebe manutenção de infraestrutura adequada, e que as salas de aula, os corredores e os banheiros ficam alagados quando chove. Também falta material escolar e assistência aos alunos, que já haviam feito um abaixo-assinado, sem sucesso.

Continua depois da publicidade

Os estudantes também reclamam que a direção resolveu proibir a entrada deles após o início das aulas, às 19h, sem minutos de tolerância. Eles dizem que nem sempre conseguem chegar a tempo, porque muitos trabalham e vão direto para a escola.

"A gente estava sentado no pátio esperando o diretor falar, mas ele ficou revoltado e chamou a polícia. Não teve vandalismo", conta Eduarda. (FP)

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Conteúdos Recomendados