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Ao menos quatro dos 12 policiais acusados de participação na tortura, morte e desaparecimento do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza, em 2013, foram absolvidos pela segunda instância do Tribunal de Justiça do Rio.
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Segundo decisão por unanimidade da 8ª Câmara Criminal do Rio, os réus Jairo da Conceição Ribas, Fábio Brasil da Rocha da Graça, Rachel de Souza Peixoto e Thais Rodrigues Gusmão foram absolvidos de todas as imputações da denúncia. De acordo com o Ministério Público, 14 policiais militares tiveram responsabilidade no desaparecimento do ajudante pedreiro, em 14 de julho de 2013, na Rocinha, favela da zona sul do Rio.
O sumiço do pedreiro ocorreu em meio aos protestos de junho de 2013, que no Rio tinham entre os alvos o então governador, Sérgio Cabral (MDB), e a Polícia Militar. O grito "Cadê o Amarildo" teve ampla adesão durante os protestos.
Os PMs acusados do caso responderam por crime de tortura, ocultação de cadáver e fraude processual. Segundo o inquérito da Polícia Civil que baseou a denúncia do Ministério Público, Amarildo foi levado para a base da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) na Rocinha e lá foi torturado até a morte. Ele teria sido confundido com um colaborador do tráfico de drogas na favela. Seu corpo até hoje não foi encontrado.
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Homens da UPP agiram sob as ordens dos comandantes da unidade, o major Edson Santos e o tenente Luis Felipe Medeiros, segundo a conclusão do inquérito, que durou dois meses. (FP)
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