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Incêndio e desmoronamento do edifício Wilton Paes de Almeida deixou sete moradores mortos e dois desaparecidos no ano passado | Gustavo Mendes
A Polícia Civil concluiu e relatou à Justiça o inquérito sobre as causas e eventuais responsabilidades pelo incêndio e desmoronamento do edifício Wilton Paes de Almeida, que deixou sete moradores mortos e dois desaparecidos na madrugada de 1º de maio de 2018, no centro de São Paulo. O caso completou nove meses na
sexta-feira.
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A principal hipótese é a de que um curto-circuito no quinto andar causou o fogo que colapsou a estrutura de 24 andares, fazendo-a ruir por completo no Largo do Paissandu.
De acordo com o relatório final da investigação, obtido nesta semana pelo "G1", três coordenadores da ocupação irregular foram responsabilizados criminalmente por suspeita de não tomarem medidas de segurança para evitar o risco de incêndio, que era previsível.
Nireudes de Jesus Oliveira (a Nil), o genro dela, Hamilton Coelho Resende, e Ananias Pereira dos Santos, todos do Movimento de Luta Social por Moradia (MLSM), foram indiciados por "crimes de perigo comum" ou "incolumidade pública", previstos nos artigos 250 e 256 do Código de Processo Penal.
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O trio responderá em liberdade por "incêndio, desabamento ou desmoronamento". Numa eventual condenação, as penas previstas podem variar de seis meses a seis anos de prisão.
(GSP)
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