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Cotidiano

Polícia fecha fábrica clandestina no Interior de SP com milhares de garrafas e selos falsos

Operação revela barris, garrafas, selos de importação e equipamentos usados na produção ilegal

Luana Fernandes

05/10/2025 às 12:00  atualizado em 05/10/2025 às 12:49

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Operação revela barris, garrafas, selos de importação e equipamentos usados na produção ilegal

Operação revela barris, garrafas, selos de importação e equipamentos usados na produção ilegal | Divulgação/GovernoSP

A Polícia Civil de São Paulo, por meio da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Jundiaí, fechou na quinta-feira (2/10) uma fábrica clandestina dedicada à produção e falsificação de bebidas alcoólicas.

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O local, instalado em uma residência desocupada, funcionava exclusivamente como ponto de produção ilegal.

A ação foi motivada por denúncias e informações obtidas durante investigações em curso. No imóvel, as equipes apreenderam um volume significativo de materiais e insumos usados no esquema:

  • 4 barris;
  • 18 galões, metade parcialmente cheios;
  • 6 tambores de mil litros parcialmente cheios;
  • 408 galões vazios de cinco litros;
  • 200 tampas para galões;
  • 200 caixas de papelão;
  • 30 garrafas vazias;
  • 8 filtros de destilação e purificação;
  • 2 selos de importação falsificados.

Os itens foram recolhidos e encaminhados à perícia. As investigações continuam para identificar e responsabilizar todos os envolvidos.

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O caso foi registrado na DIG como falsificação, corrupção ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais, entorpecentes - ilícito penal - além de localização e apreensão de veículo.

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O Governo do Estado mantém a mobilização da força-tarefa para combater a contaminação por metanol e a falsificação de bebidas. Desde terça-feira (30), um gabinete de crise coordena ações intensivas de fiscalização e apreensão.

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Nesta semana, as operações resultaram em números expressivos:

  • Mais de mil garrafas apreendidas para análise;
  • Quinta-feira (2): 1,8 mil lacres falsos apreendidos na capital;
  • Dobrada, Araraquara: 162 garrafas de uísque e rótulos falsificados;
  • Americana (30/09): 17,7 mil unidades apreendidas em fábrica clandestina;
  • Barueri (01/10): lacre de lote com 128 mil garrafas por ausência de documentação;
  • M’Boi Mirim (02/10): seis caixas (60 garrafas) de vodka do mesmo lote apreendido em Barueri, além de produtos armazenados irregularmente, rotulagem incorreta e presença de roedores, baratas e alimentos vencidos sem controle sanitário.

Em 2024, mais de 50 mil garrafas já foram recolhidas em ações de combate à falsificação de bebidas alcoólicas.

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Medidas do Governo de São Paulo

Diante da gravidade do problema, o Governo anunciou um pacote de medidas:

  • Interdição cautelar de estabelecimentos suspeitos;
  • Disponibilização de canais rápidos de denúncia;
  • Ampliação da estrutura de atendimento em toda a rede de saúde;
  • Intensificação das investigações da Polícia Civil e Secretaria da Fazenda.

A ação reforça a importância do trabalho conjunto entre forças policiais, órgãos de fiscalização e saúde pública para prevenir intoxicações e crimes relacionados à falsificação e adulteração de bebidas.

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