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Cotidiano
INTERNET PARA TODOS. O objetivo da prefeitura é fazer de São Paulo a cidade com a maior rede pública de wi-fi da América Latina
25/05/2019 às 01:00
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Rede pública de wi-fi chegará também na periferia, onde o sinal de dados do celular não chega | /THIAGO NEME/GAZETA DE S.PAULO
A Prefeitura de São Paulo está inaugurando pontos de internet sem fio na cidade pelo Programa WiFi Livre SP. Até 2020, serão instalados mais de 500 pontos de acesso na Capital, que vão se somar aos 120 já existentes. A conexão de wi-fi, modernizada, possibilitará ao usuário fazer chamadas de vídeo, assistir vídeos, baixar arquivos, fazer cursos online e navegar pela internet.
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A expansão do wi-fi começou na praça Silva Telles, no Itaim Paulista, na zona leste, no último dia 15. Para o prefeito Bruno Covas (PSDB), o poder público precisa ajudar os moradores na inclusão digital. "Lutamos há anos contra o analfabetismo. E agora a gente tem um novo desafio que é o analfabetismo digital. Por isso estamos ampliando o wi-fi na cidade", disse.
No dia 16 de maio, a prefeitura inaugurou mais dez pontos no Parque Ibirapuera. Eles ficam espalhados pelas redondezas, facilitando o acesso. "Quando pensamos em soluções inteligentes para uma São Paulo mais humana, olhamos a cidade como um todo. Estamos garantindo acesso à internet pública mais rápida e de qualidade, desde o Ibirapuera até às regiões mais extremas", explica Daniel Annenberg, secretário municipal de Inovação e Tecnologia.
No projeto, mais de 300 pontos de acesso serão instalados em regiões mais distantes do centro, e estarão disponíveis em postos de saúde, telecentros, clubes, CEUs, teatros e bibliotecas.
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A expansão da rede pública de internet é importante, especialmente na periferia, onde o sinal de telefonia 4G não chega. De acordo com o "G1", São Paulo está em penúltimo lugar no ranking de licenciamento de infraestrutura de comunicação por celular. Brasília está em último.
Para ampliar e melhorar o sinal de telefonia celular, existem mais de 2.100 solicitações para instalação de antenas feitas na secretaria de Licenciamento da prefeitura. Embora a lei atual não estabeleça um prazo máximo para aprovar a instalação das antenas, existe um projeto de lei que determina que a prefeitura deve fazer essa análise em até 60 dias. Para essa legislação entrar em vigor, ainda falta mais uma votação na Câmara Municipal.
Segundo o "G1", a situação é mais grave em bairros nos extremos da Capital. O sinal de celular em Vargem Grande e Pedreira, na zona sul, não existe. Na zona leste, em Cidade Tiradentes, o sinal existe, mas a rede é muito congestionada. Há apenas 13 antenas para 200 mil moradores. O ideal é que houvesse, pelo menos, 13 vezes mais antenas para que o sinal seja entregue com o mínimo de qualidade.
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Para facilitar a conexão dos moradores da zona leste, a prefeitura já modernizou 36 pontos do wi-fi livre nas regiões da Penha, Itaquera, Itaim Paulista, Cidade Tiradentes, Ermelino Matarazzo, Mooca, Aricanduva, Vila Prudente, Guaianases, São Miguel Paulista, Sapopemba e São Mateus. Lá, o sinal de dados é mais rápido, de qualidade e tem maior abrangência.
Ao acessar o sistema pela primeira vez, o usuário deve inserir seu número de telefone para ser autenticado no WiFi Livre. Ele receberá um código temporário, que deve ser colocado no campo solicitado na tela de início. Depois que ele se conecta à rede, verá um anúncio publicitário. A cada meia hora, o usuário precisará se conectar novamente. Os dados dos usuários, segundo a prefeitura, não serão repassados às empresas que oferecem o sinal público de internet. (GSP)
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