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O presidente Jair Bolsonaro participou do lançamento oficial do projeto Juntos pelo Araguaia ontem | /ALAN SANTOS/PR
O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira que, se dependesse apenas de uma decisão dele, teria elevado de 20 para 60 pontos o limite para suspensão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). "Porque, afinal de contas, a indústria da multa vai deixar de existir no Brasil, como em Goiás", disse.
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Na terça, Bolsonaro entregou pessoalmente à Câmara dos Deputados um projeto de lei que muda o Código de Trânsito Brasileiro. Dentre os vários pontos, a proposta amplia de 20 para 40 pontos o limite para suspensão da CNH e elimina exames toxicológicos para motoristas
profissionais.
As duas medidas eram promessas feitas por Bolsonaro a caminhoneiros ainda durante a campanha eleitoral. Segundo especialistas, a ampliação do limite de pontos traz risco de elevar o número de acidentes e mortes no trânsito.
Para que as mudanças entrem em vigor, o projeto precisará ser discutido no âmbito das comissões e, depois de aprovado, apreciado pelo plenário da Câmara e do Senado.
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De acordo com o presidente, a proposta parece simples, mas tem "profundo alcance". "Fui lá na Câmara dos Deputados, falei com o presidente Rodrigo Maia, o nosso aliado em vários projetos, apresentar um projeto para fazer com que a Carteira Nacional de Habilitação passe sua validade de cinco para 10 anos. Para que o caminhoneiro que transporta aqui o que o Centro-Oeste produz não perca sua carteira com vinte pontos, e, sim, com 40 pontos. Por mim, eu botaria 60 (pontos). Porque, afinal de contas, a indústria da multa vai deixar de existir no Brasil, como em Goiás", disse Bolsonaro.
Cadeirinha.
A proposta entregue por Bolsonaro também acaba com a multa para quem não usa cadeirinhas para crianças. O presidente afirmou que a infração continua valendo e que apenas a cobrança da multa deixará de existir. Pelo projeto, os infratores nesse caso serão apenas advertidos por escrito.
(EC)
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