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Cotidiano

Porto Feliz reabre Museu das Monções após 15 anos e revela segredos do século 18

Instituição promete resgatar a história local e valorizar o patrimônio cultural da cidade

Maria Eduarda Guimarães

24/05/2025 às 09:30  atualizado em 24/05/2025 às 13:35

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Entrega do Museu Histórico e Pedagógico das Monções de Porto Feliz

Entrega do Museu Histórico e Pedagógico das Monções de Porto Feliz | Divulgação

O Museu Histórico e Pedagógico das Monções, em Porto Feliz, foi oficialmente entregue na última terça-feira (20/5) após um período de 15 anos fechado para revitalização.

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A cerimônia teve a participação de representantes do Governo do Estado de São Paulo, da Secretaria de Estado da Cultura, Economia e Indústria Criativas, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, da Caixa Econômica Federal e da administração municipal.

O prefeito de Porto Feliz, Célio Peixoto (Republicanos), comentou sobre a restauração nas redes sociais. 
 

“Depois de 15 anos fechado, nosso museu histórico está de volta. Restauramos não apenas um prédio, resgatamos um símbolo da nossa identidade, da nossa cultura e da grandeza do povo porto-felicense. Este lugar, que já recebeu o Imperador em 1846, é agora um espaço renovado, acessível e pronto para contar nossa história com orgulho. É prova viva de que Porto Feliz sempre foi protagonista da história do Brasil”, anunciou o gestor.

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Entrega do Museu Histórico e Pedagógico das Monções de Porto Feliz. / Divulgação
Entrega do Museu Histórico e Pedagógico das Monções de Porto Feliz. / Divulgação

História 

O casarão que abriga o museu, que já havia passado por uma reforma, possui uma história significativa, datando do início do século 18 com estrutura de taipa de pilão e pau-a-pique.

Em 1846, o edifício foi adaptado para se tornar a “Casa Real”, recebendo o imperador Dom Pedro II e hospedando figuras como o Barão de Caxias. Em 1905, o Governo do Estado adquiriu a propriedade para operar como grupo escolar “Coronel Esmédio”, antes de se tornar a sede do Museu Histórico e Pedagógico das Monções.

O imóvel, que pertence ao Estado e está tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat), aguarda agora a reabertura formal ao público, prevista para ocorrer em breve.
 

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