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Cotidiano

Preço do leite segue em alta e aumenta mais de 25% no mês de julho

Derivados do leite também subiram para o consumidor em julho, mostra o IPCA

Leonardo Sandre

09/08/2022 às 13:10  atualizado em 09/08/2022 às 13:29

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O preço do leite longa vida disparou 25,46% em julho no país, indicou nesta terça-feira (9) o IBGE

O preço do leite longa vida disparou 25,46% em julho no país, indicou nesta terça-feira (9) o IBGE | VadimVasenin

O preço do leite longa vida disparou 25,46% em julho no país, indicou nesta terça-feira (9) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

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Com a alta, o produto teve o maior impacto positivo (0,22 ponto percentual) sobre o índice oficial de inflação do Brasil, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).

A disparada do leite veio após um avanço de 10,72% no mês anterior (junho). No ano, o produto passou a acumular alta de 77,84% até julho. Em 12 meses, a elevação chegou a 66,46%.

De acordo com Pedro Kislanov, gerente da pesquisa do IPCA, a escalada dos preços está associada a pelo menos dois fatores.

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O primeiro é o período de entressafra, que costuma reduzir a oferta de leite no mercado de março a setembro ou outubro.

O segundo é a escalada dos custos de produção. Durante a pandemia, insumos como ração animal, fertilizantes e combustíveis ficaram mais caros. O efeito colateral é o repasse para os preços nas gôndolas dos supermercados.

Derivados do leite também subiram para o consumidor em julho, mostra o IPCA.

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O queijo avançou 5,28%. O leite em pó ficou 5,36% mais caro. A manteiga teve inflação de 5,75%. O leite condensado registrou alta ainda maior, de 6,66%.

No grupo alimentação e bebidas, que acelerou para 1,30% em julho, o IBGE também destacou o aumento dos preços das frutas. O avanço foi de 4,40% no mês passado.

A melancia registrou alta de 31,26%. Foi a variação mais intensa entre os 377 subitens pesquisados no IPCA. O mamão, por sua vez, subiu 13,52%.

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Do lado das quedas na comida, o maior recuo veio do tomate, de 23,68%. O subitem ainda acumula alta de 7,45% em 12 meses.

O IPCA, no geral, teve deflação (queda de preços) de 0,68% em julho. É a maior queda desde o início da série histórica, em janeiro de 1980, apontou o IBGE.

A baixa foi puxada pela redução da gasolina. Com os recentes cortes de alíquotas de ICMS (imposto estadual), o combustível caiu 15,48% em julho.

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Foi o principal impacto (-1,04 ponto percentual) para a redução do IPCA. Em 12 meses, a gasolina acumulou alta de 5,64%.

As dez maiores altas de preços em julho
Segundo o IPCA, em %

Melancia - 31,26
Leite longa vida - 25,46
Mamão - 13,52
Aluguel de veículo - 13,39
Pepino - 13,23
Banana d'água - 11,36
Passagem aérea - 8,02
Inhame - 6,97
Leite condensado - 6,66
Pera - 5,92

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As dez maiores quedas de preços em julho
Segundo o IPCA, em %

Tomate: - 23,68
Abobrinha: - 23,55
Batata-inglesa: -16,62
Gasolina: -15,48
Cenoura: -15,34
Etanol: -11,38
Repolho: -11,13
Açaí: -11,09
Pimentão: - 10,9
Flores naturais: - 9,48

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