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Construtora afirma que o prédio no bairro do Morumbi é seguro; peritos constataram que as obras precisam de reforço | /REPRODUÇÃO TV GLOBO
O condomínio no Morumbi, zona sul, que foi interditado há três meses pela prefeitura por causa de rachaduras e risco de desabamento, e fez os moradores saírem de suas casas, ainda aguarda as obras de reforço na estrutura. Depois da interdição mais rachaduras apareceram.
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Segundo o "G1", a construtora DMF, responsável pelo condomínio, disse que não há mais riscos para os moradores. A empresa fez o escoramento do prédio para tornar a estrutura mais forte.
Por outro lado, peritos do Instituto Falcão Bauer, contratados de forma independente pelos moradores do condomínio, atestaram que as obras de escoramento não foram suficientes e sugerem mais reforços. Os peritos concluirão o parecer até esta sexta-feira, e o laudo final ficará pronto até o final de junho deste ano.
Os moradores do condomínio estão há três meses morando de aluguel em flats, apartamentos ou em casa de parentes e amigos. Já o dono da construtora, o engenheiro Francisco Dalla Manna, afirmou que fez uma reunião com os moradores do corpo diretivo do condomínio e acertou que faria as obras de reforço das paredes rachadas e das fundações, e garantiu que não haveria mais riscos.
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O engenheiro ainda disse que a construtora fez uma vistoria no imóvel e constatou que dois dos seis apartamentos afetados pelas rachaduras, que estão em andares mais baixos, passaram por obras de retirada das paredes, depois que as unidades foram entregues.
Por outro lado, os moradores do condomínio disseram que a construtora não fez todas as obras que foram determinadas na reunião. Eles contrataram os serviços do Instituto Falcão Bauer para avaliar o estado das estruturas do prédio.
Os peritos do Instituto Falcão Bauer indicaram que ainda são necessárias obras de reforço no escoramento. Foi encontrada uma trinca em um bloco estrutural. Há também fragilidade nas estruturas de uma das garagens, que tem três subsolos. (GSP)
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